Política Antiplágio

De acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o plágio “consiste na apresentação, como se fosse de sua autoria, de resultados ou conclusões anteriormente obtidos por outro autor, bem como de textos integrais ou de parte substancial de textos alheios sem os cuidados detalhados nas Diretrizes. Comete igualmente plágio quem se utiliza de ideias ou dados obtidos em análises de projetos ou manuscritos não publicados aos quais teve acesso como consultor, revisor, editor ou assemelhado”. (CNPq, 2011).

Corroborando a esta definição, Ernesto Spinak (2013) define plágio como “a ação de copiar obras alheias atribuindo-as como próprias. Isto viola o direito de paternidade da obra, que, além disso, é um dos direitos morais”. Segundo Spinak o plágio pode ser realizado de várias formas, como por exemplo: paráfrase (expressar mesmas ideias com palavras diferentes); repetição de dados e metodologia; uso de fonte secundária; duplicação de textos; cópia de texto alheio sem destaque ou indicação de fonte; colaboração não ética (pesquisadores que se citam mutuamente); replicação (envio de um mesmo manuscrito para várias publicações; e indicação de fonte (referência) incompleta ou inválida. (SPINAK, 2013).

De forma complementar Diniz e Munoz (2011) destacam que o plágio viola essencialmente a identidade da autoria, o direito individual de reconhecimento por uma produção e a expectativa de ineditismo do leitor. Esta prática é considerada uma ofensa a honestidade intelectual, a ética e aos Princípios de Transparência e Boas Práticas em Publicações Acadêmicas do Comitê de Ética em Publicações (COPE).

Diante do exposto, a Revisa RBITS na busca por contribuir com as orientações de boas práticas na publicação e comunicação científica, cumprir com os critérios de originalidade dos manuscritos publicados e indicação da autoria dos conceitos, ideias e argumentos apresentados, se reserva ao direito de:

  • Submeter os manuscritos originais enviados a procedimentos de leitura, análise e investigação com vistas a identificação de possíveis plágios, antes de serem encaminhados para a avaliação às cegas.
  • Caso sejam encontras irregularidades no manuscrito, o autor será contatado para proceder as mudanças necessárias e o reenvio do texto atualizado;
  • Caso as irregularidades não sejam solucionadas, os editores da RBITS reservam-se no direito de recusar o trabalho para possível publicação.
  • Retirar do sistema de publicação, textos que já tenham sido publicados, caso sejam comprovados algum tipo de irregularidades ou plágio.

A Revista RBITS repudia qualquer forma de plágio, e declara que é responsabilidade do autor garantir a originalidade de seu texto, realizando a citação e elaborando as referências nos padrões da ABNT. Na hipótese de verificação de plágio, o trabalho científico será imediatamente rejeitado.

CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TEC- NOLÓGICO (CNPq). Relatório da Comissão de Integridade de Pesquisa do CNPq. 2011. Disponível em: https://www.gov.br/cnpq/pt-br/composicao/comissao-de-integridade/relatorio-comissao--integridade-do-cnpq.pdf. Acesso em: 10 maio 2021.

DINIZ, Debora; MUNHOZ, Ana Terra. Cópia e pastiche: plágio na comunicação científica. Argumentum, Vitória (ES), ano 3, n.3, v. 1, p.11-28, jan./jun. 2011.

SPINAK, Ernesto. Ética editorial e o problema do plágio. SciELO em Perspectiva, 2013. Disponível em: https://blog.scielo.org/blog/2013/10/02/etica-editorial-e-o-problema-do-plagio/. Acesso em: 10 maio 2021.