METODOLOGIA KANBAN COMO ESTRATÉGIA NA GESTÃO DE LEITOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR EDGARD SANTOS HUPES
DOI:
https://doi.org/10.18816/r-bits.vi0.18463Resumo
A superlotação hospitalar minimiza a qualidade da assistência, elevando os custos, insatisfação dos usuários e profissionais, formando um ciclo vicioso. Esse é um problema mundial, que serve como desafio para os usuários do SUS e seus gestores. Nas organizações hospitalares a metodologia Kanban está sendo adaptada como um instrumento para avaliação da qualidade assistencial, melhorias de fluxos e indicadores, sendo uma excelente ferramenta de apoio à gestão de leitos, permitindo otimização da oferta, redução de índice de permanência hospitalar, aumento da rotatividade dos leitos e de resolutividades no processo assistencial. Tem-se como objetivo deste estudo desenvolver um sistema para gestão de leitos do Hospital Universitário Professor Edgard Santos - HUPES a fim de monitorar o tempo de permanência do paciente, utilizando a metodologia Kanban como estratégia de trabalho. O método trata-se de uma pesquisa aplicada para um processo de desenvolvimento ágil do sistema baseado no OpenUP, compreendendo quatro fases: concepção, requisitos, elaboração e execução de forma interativa e cíclica, empregando-se o conceito arquitetural de camadas - MVC. Estabelece critérios de classificação por cores para a elaboração do painel de Monitoramento – vermelha, amarela ou verde, conforme a metodologia Kanban, calculando os dias de permanência do paciente na internação, direcionados pela competência e código SIGTAP, informado na Autorização de Internamento Hospitalar – AIH. Como resultado, a implementação desse método em conjunto com o sistema, qualificou o gerenciamento do cuidado, monitorando os pacientes internados nas unidades assistenciais, permitindo e descrevendo as características da complexidade quanto ao tempo de permanência, para auxiliar na gestão dos leitos e na produção de indicadores de cada unidade. Como conclusão, identificou-se o tempo de uso dos leitos ocupados, avaliação da qualidade da assistência, o que favorece os indicadores administrativos e de qualidade para o monitoramento do processo de internamento, proporcionando com isso, a desospitalização.