ASSOCIAÇÃO ENTRE O IMC, %G E A RCQ EM MENINAS ESCOLARES

Autores

  • William Cordeiro de Souza Especialista em Fisiologia do Exercício com Ênfase em Treinamento. Pesquisador do Núcleo de Estudos em Atividade Física – Neaf. Universidade do Contestado – UnC.
  • Luis Paulo Gomes Mascarenhas Doutor em Saúde da Criança e do Adolescente. Professor do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional. Universidade do Contestado – UnC
  • Douglas Tajes Junior Mestrado em Desenvolvimento Regional. Pesquisador do Núcleo de Estudos em Atividade Física – Neaf. Universidade do Contestado – UnC
  • Marcos Aurélio Borges Muniz Especialista em Fisiologia do Exercício com Ênfase em Treinamento. Universidade do Contestado – UnC.
  • Fabrício Faitarone Brasilino Professor da Universidade da Região de Joinville – Univille.

DOI:

https://doi.org/10.18816/r-bits.v4i4.6285

Resumo

O presente estudo teve como objetivo relacionar os métodos de avaliação da composição corporal IMC, %G e a relação cintura-quadril em meninas escolares. A amostra intencional foi constituída por 55 crianças do sexo feminino com idades entre 10 e 14 anos. Foi coletado o peso e a estatura para calculo do IMC, sendo calculado a partir da fórmula: IMC= Peso (kg)/altura (m)².  Na verificação do %G, foi utilizado o protocolo de Slaughter que sugere a soma das Dobras Cutâneas (DC) do Tríceps e Panturrilha Medial (TR+PM). E foi coletado os dados da circunferência da cintura e circunferência do quadril para cálculo da RCQ, utilizando a seguinte formula: RCQ= Cintura (cm)/Quadril (cm). Para o tratamento estatístico foi utilizado o software BioEstat 5.0, aonde se calculou a estatística descritiva (Média, DP e percentual de frequência (%)), foi realizado o teste de normalidade de Spearman para prever a utilização de testes paramétricos para determinação do grau de correlação entre o IMC, %G e a RCQ com nível de significância em p<0,05. Foi encontrada correlação significativa entre IMC x %G (r= 0,762; p=<0,001); e o mesmo não ocorreu entre IMC x RCQ (r= 0, 225; p=0,097) e entre %G x RCQ (r= 0,180; p=0,186). Pode-se concluir que existem correlações significativas entre IMC e o %G, o que se pode observar que não ocorreu entre IMC e a RCQ e entre %G e a RCQ em crianças de 10 a 14 anos de idade. 

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Biografia do Autor

William Cordeiro de Souza, Especialista em Fisiologia do Exercício com Ênfase em Treinamento. Pesquisador do Núcleo de Estudos em Atividade Física – Neaf. Universidade do Contestado – UnC.

Especialista em Fisiologia do Exercício com Ênfase em Treinamento. Pesquisador do Núcleo de Estudos em Atividade Física – Neaf. Universidade do Contestado – UnC. 

Luis Paulo Gomes Mascarenhas, Doutor em Saúde da Criança e do Adolescente. Professor do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional. Universidade do Contestado – UnC

Doutor em Saúde da Criança e do Adolescente. Professor do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional. Universidade do Contestado – UnC

Douglas Tajes Junior, Mestrado em Desenvolvimento Regional. Pesquisador do Núcleo de Estudos em Atividade Física – Neaf. Universidade do Contestado – UnC

Mestrado em Desenvolvimento Regional. Pesquisador do Núcleo de Estudos em Atividade Física – Neaf. Universidade do Contestado – UnC

Marcos Aurélio Borges Muniz, Especialista em Fisiologia do Exercício com Ênfase em Treinamento. Universidade do Contestado – UnC.

Especialista em Fisiologia do Exercício com Ênfase em Treinamento. Universidade do Contestado – UnC.

Fabrício Faitarone Brasilino, Professor da Universidade da Região de Joinville – Univille.

Professor da Universidade da Região de Joinville – Univille

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Publicado

28-01-2015

Como Citar

Souza, W. C. de, Mascarenhas, L. P. G., Tajes Junior, D., Muniz, M. A. B., & Brasilino, F. F. (2015). ASSOCIAÇÃO ENTRE O IMC, %G E A RCQ EM MENINAS ESCOLARES. Revista Brasileira De Inovação Tecnológica Em Saúde - ISSN:2236-1103, 4(4). https://doi.org/10.18816/r-bits.v4i4.6285

Edição

Seção

Artigos Originais