A REVOLUÇÃO CUBANA, A DEPENDÊNCIA LATINO AMERICANA E A RUPTURA COM A SOBERANIA RESTRINGIDA
DOI:
https://doi.org/10.21680/2316-5235.2022v11n1ID29355Resumo
Este artigo se orienta pela seguinte questão: como podemos interpretar a revolução cubana no contexto da teoria da dependência e como aquele experimento revolucionário nos ajuda a entender os limites e contradições da soberania nacional restringida das nações latino-americanas. Para dar conta da análise e exposição faz-se uso da Teoria Marxista da Dependência (TMD), que será brevemente exposta e tratada desde a lógica das formas históricas de dependência que se impuseram na América Latina e muito especificamente sobre Cuba; no momento seguinte analisa-se a relação entre dependência e soberania nacional, definida desde quatro componentes centrais: tecnologia, financeira, geopolítica e condições de reprodução da vida do trabalhador; na seção final trata-se o debate da relação entre a Revolução Cubana e a ruptura com as formas de dependência e soberania restringida.
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