O Clima Organizacional e a pandemia da Covid-19: uma análise comparativa entre agências bancárias do setor público

Autores

  • Eduardo Correia Rodrigues UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA - UFRA
  • Miguel Wileno Mendes Almeida Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA
  • Rodrigo Fraga Garvão Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA
  • Shirlaine Moraes e Souza Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA
  • Gilvandro Figueiredo Souza Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA

Palavras-chave:

Clima organizacional, banco público, comportamento organizacional, pandemia COVID-19

Resumo

A pandemia da COVID-19 trouxe inúmeras situações de mudanças no ambiente organizacional, incluindo o setor público e bancário. Sendo assim, a presente pesquisa objetivou comparar a percepção do Clima Organizacional em duas agências bancárias do setor público durante o período pandêmico. Participaram desta pesquisa, 8 colaboradores da Agência A e 7 colaboradores da Agência B, de ambos os sexos, contratados sob o regime temporário ou concurso público. Estas agências bancárias eram localizadas no município de Tomé-Açu, estado do Pará. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário contendo itens avaliativos da Escala de Clima Organizacional – ECO (MARTINS, 2008), incluindo questões sociodemográficas dos participantes. Os principais resultados sugerem uma percepção neutra sob o Clima Organizacional em geral. No entanto, os fatores de conforto físico, coesão entre os colegas e o controle e pressão foram considerados favoráveis, sendo que o fator apoio da liderança e da organização só foi percebido como favorável na Agência B. Conclui-se que apesar da neutralidade do Clima Organizacional, alguns dos elementos que o compõem são de fato valores determinantes para a manutenção dessas equipes de trabalho em relação ao engajamento e produtividade. A conclusão do presente estudo é que durante a pandemia de COVID-19, a percepção geral do CO foi considerada neutra para ambos os casos, ou seja, os colaboradores não conseguiram perceber uma atmosfera organizacional satisfatória nestes dois ambientes organizacionais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

Banco Central do Brasil - BACEN (2021). Evolução Recente do Crédito no SFN: Relatório de estabilidade financeira. disponível em: <https://www.bcb.gov.br/publicacoes/ref>. Acessado em: 12 de junho de 2022.

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Instituições que sofreram ajuste no plano real. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/htms/Deorf/r199812/Anexo3.asp? idpai=busca> Acesso em 19 jan. 2022.

Baring, J. G.; Murgel, E. Cuidado! Barulho demais faz mal à saúde. Revista Nova Escola, v. 179, p. 29, 2005.

BEDANI, Marcelo. Clima Organizacional: investigação e diagnóstico: estudo de caso em agência de viagens e turismo. Psicologia para América Latina, México, n.7, ago. 2006.

BIAZZI, Fabio de. Lições essências sobre liderança e comportamento organizacional. –São Paulo: Labrador, 2017.

CAIADO, Aníbal Campos; CAIADO, Jorge. Gestão de instituições financeiras. Edições Sílabo, v. 2, 2008.

Camara, P. B. (2011). Os sistemas de recompensas e a gestão estratégica dos recursos humanos. 3ª ed. (Revista e atualizada), Lisboa: Dom Quixote.

CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e saúde no trabalho: NRs 1 a 36 comentadas e descomplicadas. -3ª ed. rev. e atual.- Rio de janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2016.

CARVALHO, Antônio Vieira; NASCIMENTO, Luiz Paulo do; SERAFIM, Oziléia Clen Gomes. Administração de recursos humanos. São Paulo: Cengage learning, 2013.

CASTRO, A. L. de.; e SANCHES, J.P. dos S. Relação entre a percepção do clima organizacional e o comportamento organizacional positivo: Estudo no setor de obras da prefeitura de Tamboara-PR. Reunir: Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade. Campina Grande, v.5, n.3, Dez, 2015.

CODA, Roberto. Pesquisa de Clima organizacional e gestão estratégica de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1997.

Coutinho, A. S. Conforto e insalubridade térmica em ambiente de trabalho. João Pessoa: Universitária; 2005.

DAFT, Richard L. Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

DEMIRGÜÇ-KUNT, Asli; PEDRAZA, Alvaro; RUIZ-ORTEGA, Claudia. Banking sector performance during the covid-19 crisis. Journal of Banking & Finance, v. 133, p. 106305, 2021.

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE. Nota Técnica - NT nº 253 - Uma visão panorâmica das empresas estatais federais e possibilidades de atuação no pós-pandemia - março/2021.

Disponível em: Banco do Brasil < https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/sobre-nos#/ >. Acessado em: 29 de Nov. 2021.

Disponível em: História e Marca – Banco da Amazônia < https://www.bancoamazonia.com.br/index.php/sobre-o-banco/historia-marca >. Acessado em: 29 de Out. 2021.

Disponível em: Prefeitura de Tomé - Açu < https://www.prefeituratomeacu.pa.gov.br/sobre-o-munic%C3%ADpio >. Acessado em: 12 de Jun. 2022.

DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002.

FAVONI, Thiago A s p e c t o J u r í d i c o d a R e s p o n s a b i l i d a d e C i v i l d a s I n s t i t u i ç õ e s F i n a n c e i r a s / Thiago Favoni. Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA – Assis, 2011.

FEBRABAN. Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2020. Disponível em: <https://portal.febraban.org.br/pagina/3106/48/pt-br/pesquisa>. Acesso em 12 de junho de 2022.

GAMA NETO, R. B. IMPACTOS DA COVID-19 SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 2, n. 5, p. 113–127, 2020. DOI: 10.5281/zenodo.3786698. Disponível em: <https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/134>. Acessado em: 12 de junho de 2022.

GEMENTE, Giovanni Beccari; CASTRO, Luciano Thomé; CÉSAR, Giocondo Ignácio Giocondo. Incentivo de vendas no comércio varejista: Um estudo de caso no setor varejista de vestuário. Revista Eletrônica da Administração: São Paulo, v.10, n.2, Ed.19, jul-dez, 2011.

GIL, Antônio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: atlas, 2007.

HERSEY, P.; BLANCHARD, K. H. Psicologia para Administradores: as teorias e as técnicas da liderança situacional. São Paulo: EPU, 1986.

HIRIGOYEN, Marie France. Mal-estar no trabalho: redefinindo o assédio moral. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

Iida, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher; 2005.

KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: O desafio dos líderes no relacionamento intergeracional. São Paulo: atlas, 2017.

KLIPPEL, Sandra. Gestão Ambiental. Gestão e prevenção. Curitiba: InterSaberes, 2014.

KRAJDEN, Marilena. O despertar da gamificação corporativa. Curitiba: Inter saberes, 2017.

Lamberts, R. Eficiência energética na arquitetura. São Paulo: PW; 1997.

LACOMBE, Francisco Jose Masset. Recursos humanos: princípios e tendências. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

MARANGONI, Sílvia Grasiela. Estudo de caso: Análise da influência da implantação do Código de Ética no clima organizacional do escritório de vendas da BETA. In: BEHNK, Mônica Terezinha (Org.). Gestão de pessoas: artigos reunidos. Curitiba: InterSaberes, 2014.

MARCOUSÉ, Ian; SURRIDGE, Malcolm; GILLESPIE, Andrew. Recursos humanos. São Paulo: Saraiva, 2013.

MARTINS, Ivan. Auditoria dos sistemas de informação das instituições financeiras. 2013. Tese de Doutorado.

MARTINS, Maria. In: SIQUEIRA, Mirlene Maria Matias Siqueira. Medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 33-41.

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana a revolução digital. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Recursos humanos: Estratégia e gestão de pessoas na sociedade global. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

MENEZES, Igor Gomes; GOMES, Ana Cristina Passos. Clima Organizacional: uma revisão histórica do construto. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/ article/view/P.1678-9563.2010v16n1p158>. Acesso em: 14 de dezembro de 2021.

MONEGO, E.; SCHWERTZ, F. L.; MEDEIROS, F. dos S.; BARROS, J. C.; MACHADO, M. S. F.; SILVA, R. D. da. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E DAS RELAÇÕES HUMANAS. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 7, n. 8, p. 254–261, 2021. DOI: 10.51891/rease.v7i8.1882. Disponível em: <https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/1882>. Acesso em: 15 de dezembro de 2021.

MOREIRA, Ellen Gongorra. Clima organizacional. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008.

NASCIMENTO, Appm; TORRES, Luiz Gustavo Ramos; NERY, Suzana Maia. Home Office: pratica de trabalho promovida pela pandemia do COVID-19. IN: Simpósio de excelência em gestão e tecnologia. XVII SEGeT, v. 1, 2020.

RITO, P. O sistema de recompensas – remunerações e benefícios. Disponível em: http://www.ctoc.pt/downloads/files/1164884947_44a55.pdf. Acesso em: 20/06/2022.

ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timoty A. Fundamentos do Comportamento Organizacional. Tradução de Ana Julia Perrotti Garcia e Cecília Maduro. 12. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

ROBBINS, Stephen P.; JUDGE Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento organizacional: Teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson, 2011.

ROCHA, Wellington; DE ALMEIDA, Luiz Felipe. Pesquisa de clima organizacional: Um estudo de caso em indústria de produtos plásticos. In: Congresso de Tecnologia-Fatec Mococa. 2021.

RODRIGUES, Paulo Henrique. Atendimento bancário na pandemia de Covid-19: percepção de bancários e de clientes diante da transformação digital.Disponível em: <https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/tede/2857>. Acessado em: 12 de junho de 2022.

ROMANELLI, Joyce. Clima organizacional como ponto de partida para a melhoria de processos corporativos. 2020. Disponivel em: <https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/1882/783>. Acesso em: 14 de dezembro de 2021.

ROSSETE, Celso Augusto. Segurança e higiene no trabalho. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

SBRAGIA, Roberto. Um estudo empírico sobre clima organizacional em instituições de pesquisa. Revista de Administração, v.18, n.2, p. 30-39, abr./jun., 1983.

SCHLINDWEIN, Vanderleia Dal Castel. Assédio moral como estratégia de gestão no serviço público. Trabalho (En) Cena, v. 4, n. 1, p. 221-237, 2019.

SEBBA NETO, Gilberto Antonio. Análise do Clima Organizacional da Indústria Sicmol SA. 2020.

SELMAN, Jim. Liderança. São Paulo: Pearson Prentice hall, 2010.

SOUZA, Maria Zélia de almeida; SOUZA, Vera Lúcia. Gestão de pessoas: Uma vantagem competitiva? Rio de Janeiro: FGV, 2016.

STADLER, Adriano; PAMPOLINI, Claudia. Gestão de Pessoas: Ferramentas estratégicas de competitividade. Curitiba. InterSaberes, 2014.

TAJRA, Sanmya Feitosa. Planejamneto e liderança: conceiros, estratégias e comportamento humano. São Paulo: Érica, 2014.

TAMAYO, A. Valores e clima organizacional. In:PAZ, M.G.T.; TAMAYO, A. (Org). Escola, saúde mental e trabalho. Brasília: UnB, 1999. p.241-269.

TORO, E A. El clima organizacional: perfil de empresas colombianas. Medellin: Cicel, 2001.

Downloads

Publicado

16-10-2023

Como Citar

CORREIA RODRIGUES, E.; WILENO MENDES ALMEIDA, M.; FRAGA GARVÃO, R.; MORAES E SOUZA, S. .; FIGUEIREDO SOUZA, G. O Clima Organizacional e a pandemia da Covid-19: uma análise comparativa entre agências bancárias do setor público. Revista de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gestão, [S. l.], v. 6, n. 1, p. e32956, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revenspesextgestao/article/view/32956. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos