Escorregamentos translacionais rasos no município de Camaragibe, região metropolitana do Recife: Uma análise preliminar a partir do modelo SHALSTAB

Autores

  • Edwilson Medeiros dos Santos UFPE
  • Fabrizio de Luiz Rosito Listo

DOI:

https://doi.org/10.21680/2447-3359.2019v5n2ID18438

Resumo

Os processos que envolvem movimentos de massa estão diretamente ligados ao uso inadequado do solo. O município de Camaragibe é um dos principais locais com ocorrência de escorregamentos no Estado de Pernambuco. Por conta do processo de ocupação na área é frequente a ocorrência de escorregamentos, principalmente nos períodos chuvosos. Este trabalho teve como objetivo analisar, preliminarmente, a aplicabilidade do modelo SHALSTAB para identificar áreas suscetíveis a escorregamentos rasos em um dos bairros do município, denominado bairro dos Estados. Assim, foi utilizado o modelo SHALSTAB para mapear áreas suscetíveis a escorregamentos por meio de dados obtidos na literatura. Posteriormente essas áreas foram sobrepostas com o inventario de cicatrizes para o bairro dos Estados. A área é, majoritariamente, composta por áreas urbanizadas (57%). Foram identificadas 49 cicatrizes de escorregamentos. Segundo o mapa de suscetibilidade, não há áreas incondicionalmente instáveis e 97,36% da área é considerada estável. Aproximadamente, 80% das cicatrizes estão localizadas em áreas consideradas estáveis, de acordo com o modelo. A partir dos resultados encontrados, verificou-se que as diversas intervenções antrópicas existentes no local em conjunto com a falta de infraestrutura básica são os principais fatores que causam instabilidade nas encostas do bairro dos Estados, mesmo naquelas pouco suscetíveis.

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Publicado

30-12-2019

Como Citar

MEDEIROS DOS SANTOS, E.; DE LUIZ ROSITO LISTO, F. Escorregamentos translacionais rasos no município de Camaragibe, região metropolitana do Recife: Uma análise preliminar a partir do modelo SHALSTAB. Revista de Geociências do Nordeste, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 131–145, 2019. DOI: 10.21680/2447-3359.2019v5n2ID18438. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/18438. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos