Avaliações diretas e indiretas da erodibilidade de solos do reservatório da usina hidrelétrica de Tucuruí

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2447-3359.2021v7n2ID19109

Resumo

A UHE Tucuruí, além de ser a 5º maior hidrelétrica do mundo em capacidade de geração, promove energia a vários estados brasileiros, e, tendo um reservatório de 2.917 km², está fortemente sujeita à manifestação de processos erosivos. Diversos trabalhos relatam a ocorrência de feições erosivas nas proximidades de seu lago, além de estar constantemente sujeita a ações erosivas laminares em suas áreas de drenagem. Neste trabalho foram realizados análises diretas e indiretas da erodibilidade de amostras dos principais solos do reservatório da UHE Tucuruí. As análises indiretas empregaram formulações baseadas em caraterísticas físicas dos solos e as diretas testaram amostras indeformadas sob escoamento superficial, processos de imersão gradual e total em água, e sob intensos níveis de amolgamento, para avaliações na metodologia Miniatura Compactada Tropical – M.C.T.. Verificou-se que as amostras classificadas pedologicamente como Argissolo e Latossolo Amarelo apresentaram médias taxas de erodibilidade e baixos níveis de desagregação, enquanto o Latossolo Vermelho apresentou baixa erodibilidade, médios a altos níveis de desagregação, e expansões na metodologia M.C.T.. Tais conclusões indicam que a atividade agrícola da área deve privilegiar culturas que mantenham a cobertura superficial das áreas dos primeiros solos e prevenção de usos que possam desestruturar e amolgar o último solo.

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Biografia do Autor

Gabriel Oberon Bertoldi Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Graduando em Engenharia de Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Graduação em Engenharia Civil pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2017). Membro Efetivo/Programador na Empresa Júnior IDE vinculada aos cursos de Engenharia e Ciência da Computação no Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (INF-UFRGS).

Rafael Silva do Nascimento, Universidade Federal do Pará

Graduação em Engenharia Civil (2013-2018) na Universidade Federal do Pará (Campus de Tucuruí) e Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Infraestrutura e Desenvolvimento Energético (PPGINDE) na Universidade Federal do Pará (UFPA). Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Mecânica das Estruturas. Trabalhou como bolsista de iniciação cientifica Bolsa PIBIC/INTERIOR (2015-2016), no estudo da patologia de lixiviação no concreto.

Ana Elza Dalla Roza, Universidade do Estado de Mato Grosso- UNEMAT

Mestre em Engenharia Civil com ênfase em Geotecnia pela COPPE - UFRJ (2018). Pós graduação latu sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade de Cuiabá (2016). Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2013). Atualmente é professora assistente da Universidade do Estado de Mato Grosso, na área de Geotecnia. Professora contratada na Universidade de Cuiabá (UNIC). Sócia diretora da empresa Dalla Roza Engenharia, coordena e elabora projetos de infraestrutura de loteamentos (drenagem de águas pluviais, pavimentação, sinalização viária e redes de água e esgoto). Atua na área de solos, pavimentos, transportes e drenagem de águas pluviais

Flavio Alessandro Crispim, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO

Doutor em Engenharia Civil (Geotecnia) pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (2010), mestre em Engenharia Civil (Geotecnia) pela UFV (2007) e graduado em Engenharia Civil pela UFV (2004). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat - Campus de Sinop). Tem experiência na área de Engenharia Civil com ênfase em: estabilização de solos para fins rodoviários, compactação de solos, aterros, drenagem e ensaios de laboratório.

Fernanda Pereira Gouveia, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Possui doutorado em Estruturas e Construção Civil pela Universidade de Brasília (UnB). Leciona na Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Universitário de Tucuruí desde 2009 atuando nas seguintes áreas: tecnologia da construção, análise de ciclo de vida (ACV) desempenho de materiais, tecnologia dos concretos e argamassas, além de pesquisas na área de patologias dos materiais. É coordenadora do Laboratório de Engenharia Civil (LEC) desde 2012 onde desenvolve ensaios de controle tecnológico do concreto, argamassa, blocos de vedação, blocos estruturais e pavimentação asfáltica. É membro do grupo de pesquisa NUMEA ( Núcleo de Modelagem Estrutural Aplicada), certificado pelo CNPQ. Em 2016 passou a compor o quadro de docentes do mestrado profissional em Engenharia de Barragens e Gestão Ambiental - PEBGA (atualmente, coordenadora do curso), com interesse de desenvolvimento de pesquisas direcionadas à análise da integridade e desempenho das estruturas de barragens, além do desenvolvimento/aprimoramento de Planos de Segurança de Barragens (PSB).

Júlio Augusto de Alencar Junior, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pará (1981), Mestrado em Engenharia Civil ( com ênfase em geotecnia) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1984) e doutorado em Engenharia Civil - University of Alberta (1988). Atualmente é professor Associado IV da Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em fundações, escavações, engenharia de Barragens e comportamento de solos moles.

Publicado

01-10-2021

Como Citar

DA SILVA, L. M.; BERTOLDI OLIVEIRA, G. O. .; SILVA DO NASCIMENTO, R. .; ELZA DALLA ROZA, A. .; ALESSANDRO CRISPIM, F. .; PEREIRA GOUVEIA, F. .; DE ALENCAR JUNIOR, J. A. Avaliações diretas e indiretas da erodibilidade de solos do reservatório da usina hidrelétrica de Tucuruí. Revista de Geociências do Nordeste, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 215–229, 2021. DOI: 10.21680/2447-3359.2021v7n2ID19109. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/19109. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos