Composições químicas de biotita como discriminador petrogenético: Batólito Rio Jacaré, Província Borborema, NE do Brasil
Chemical compositions of biotite as a petrogenetic discriminator: Rio Jacaré Batholith, Borborema Province, NE Brazil
DOI:
https://doi.org/10.21680/2447-3359.2024v10n1ID32058Resumo
A biotita é a mica mais comum nas rochas ígneas, porém até o início deste século, os pesquisadores utilizavam mais frequentemente o anfibólio e o piroxênio para estimar as condições de cristalização do magma. Atualmente, a biotita tornou-se uma ferramenta petrogenética importante e sua composição química primária também pode ser usada para inferir condições de cristalização magmática. Biotita primária e reequilibrada são encontradas nas rochas do Batólito Rio Jacaré (BRJ). Cristais primários ocorrem principalmente como inclusões em plagioclásio e têm composição de cristais formados em magmas orogênicos calcioalcalinos. A temperatura de cristalização da biotita do BRJ variou de 678 a 745ºC. A pressão durante a cristalização magmática da biotita variou de 1,2 a 2,9 kbar. Estes resultados são consistentes com a temperatura de cristalização e a pressão da biotita em sistemas graníticos. As composições dos cristais indicam que eles foram formados a partir de magmas com teores de H2O entre 5 e 7%. A fO2 durante a formação desses cristais varia de -16,3 a -13,9. Ao correlacionar a variação de temperatura e variação de fO2 dos cristais primários nas diferentes amostras de enclaves, é possível inferir a presença de vários pulsos magmáticos máficos durante a evolução do BRJ.
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