Os projetos premiados de Ramalho, Oba e Zamoner e a atualização da arquitetura brasileira nos anos 1970

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2448-296X.2019v4n3ID18794

Palavras-chave:

arquitetura de concurso, arquitetura curitibana, arquitetura pós-Brasília, circulação das ideias

Resumo

Os arquitetos Joel Ramalho Junior, Leonardo Tossiaki Oba e Guilherme Zamoner Neto conquistaram o primeiro lugar em cinco concursos de arquitetura realizados nos anos de 1970: o edifício Sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) para Brasília (1973), mas construído no Rio de Janeiro (1974); a Praça e Monumento ao Migrante, em Cascavel (1976); o Edifício Anexo à Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba (1976); o Centro de Exposições e Convenções do Estado de Pernambuco, no Recife (1977), e o Edifício Sede para a Terrafoto AS – Atividade de Aerolevantamentos (projeto não construído de 1979), em Embu das Artes. Este artigo trata de analisar estes projetos para mostrar que, por um lado, eles não contestaram os pressupostos formais dos anos de 1950-1960, mas, por outro, buscaram respostas projetuais distintas daquelas configuradas pela expressão hegemônica da arquitetura modernista brasileira. Nesse sentido, o trabalho busca apontar as referências que embasaram estes projetos e contextualizá-las no panorama da arquitetura pós-Brasília. Com base na análise formal dos projetos e apoiado na revisão de literatura, o texto se vale da argumentação lógica para revelar que os projetos premiados de Ramalho, Oba e Zamoner fazem parte de um cenário de atualização do pensamento arquitetônico brasileiro, em Curitiba, na década de 1970.

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Publicado

12-12-2019

Como Citar

JANUÁRIO, I. C.; REGO, R. L. Os projetos premiados de Ramalho, Oba e Zamoner e a atualização da arquitetura brasileira nos anos 1970. Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente, [S. l.], v. 4, n. 3, p. 08–20, 2019. DOI: 10.21680/2448-296X.2019v4n3ID18794. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/18794. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

CRÍTICA