OS FLUXOS COMO ELEMENTOS DA HUMANIZAÇÃO EM AMBIENTES DA SAÚDE:
DOIS ESTUDOS DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2020v5n1ID19304Palavras-chave:
humanização em ambientes de saúde; fluxos operantes; arquitetura de edifícios de saúde; hospitais contemporâneos.Resumo
O estudo do arranjo dos setores funcionais predominantes nos edifícios assistenciais de saúde auxilia na análise dos projetos de arquitetura e dá subsídios para avanços na metodologia de adequações e de futuros projetos, visando atender melhor as demandas contemporâneas. Uma destas demandas é a maior atenção aos aspectos humanizadores dos ambientes da saúde para ampliar o bem-estar físico e emocional dos seus usuários. O objetivo do trabalho é identificar e validar potenciais estratégias de projeto de edifícios da saúde segundo um estudo dos fluxos, elencando pistas e aspectos de humanização recentemente empregados nos espaços de saúde. A metodologia empregada é a análise quali-quantitativa desenvolvida a partir de esquemas gráficos que elegem fluxos, setores e acessos, a fim de verificar sua organização espacial e identificar as estratégias de humanização que subsidiam esses fluxos. Os estudos de casos selecionados são projetos de hospitais destinados a diferentes especialidades e implantados em localidades distintas, sendo um brasileiro e outro norte-americano. Os resultados obtidos indicam que o partido arquitetônico influi na determinação dos espaços e dos fluxos operantes no edifício, o mesmo ocorrendo por força de agentes externos, como as questões geográficas e contextuais em que se os edifícios são implantados. Os resultados apontam também que a setorização e os fluxos operantes são bastante distintos quando se trata de diferentes especialidades de tratamento, podendo subsidiar eventuais rearranjos das configurações internas e fundamentar novos projetos similares.
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