AS REGRAS DO JOGO
SOBRE A DINÂMICA DOS CONCURSOS DE ARQUITETURA
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2020v5n2ID19693Palavras-chave:
Concursos de Arquitetura; regras; projetoResumo
Os concursos de arquitetura e suas regras. Esse é o tema central deste artigo, que procura sintetizar a dinâmica desses eventos, ao mesmo tempo competitivos e colaborativos, a partir da analogia entre as dinâmicas de um concurso e as dinâmicas de um jogo, definido por regras em múltiplas escalas, que resultam da confrontação entre diversos campos. Após breve contextualização sobre o tema, as “regras do jogo” são abordadas em suas três “escalas”: (1) leis; (2) regulamentos e (3) editais (bases). No que se refere às leis, é apresentado breve panorama sobre a legislação nacional relacionada aos concursos de Arquitetura a partir dos anos 1930 até os dias atuais. Quanto aos regulamentos, são apresentadas referências de eventos e textos críticos, em especial a partir dos anos 1950 (quando surgiram os primeiros instrumentos normativos), sob a ótica da recepção editorial de revistas de arquitetura editadas pelo campo profissional. Em relação aos editais (bases dos concursos), são apresentadas reflexões sobre o impacto das regras na dinâmica de alguns concursos e sua recepção no meio profissional, editorial e político. Alguns eventos são citados, com atenção especial para o concurso para o Plano Piloto de Brasília (1957), em que as “regras do jogo” foram determinantes para o processo e seus desdobramentos. O artigo se encerra com reflexões sobre o impacto das regras e sua interpretação no projeto contemporâneo resultante de concursos.
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