UMA GRAMÁTICA MODERNA
A LEI DE AMORIM
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2021v6n3ID24829Palavras-chave:
Gramática da forma; Projeto paramétrico, Arquitetura moderna, Composição arquitetônicaResumo
Em teorias normativas ou prescritivas, os requisitos arquitetônicos são definidos como parâmetros para apoiar as decisões de projeto. Um conjunto de parâmetros formais é suficiente para gerar uma grande variedade de composições, quase sempre associadas a uma mesma linguagem formal. Este artigo analisa a obra do arquiteto luso-brasileiro Delfim Fernandes Amorim, cujas contribuições para a divulgação de ideias modernistas e para o desenvolvimento de léxico arquitetônico moderno são bastante relevantes, como observado na chamada Lei de Amorim – uma interpretação das normas municipais do Recife que considera espaços de ocupação transitória e elementos arquitetônicos específicos poderiam ser construídos para além do recuo obrigatório, sem que suas áreas fossem consideradas na área total da edificação. Este artigo apresenta o desenvolvimento de uma gramática da forma que mostra como alguns dos parâmetros definidos na Lei de Amorim são capazes de criar uma linguagem formal forte. A gramática foi desenvolvida em duas etapas sucessivas: a primeira permite a geração do padrão de adjacência dos cômodos dos apartamentos; o segundo, orientar a inserção das aberturas e elementos arquitetônicos.
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