ENTRE CÍRCULOS
PERCEPÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DOS ESPAÇOS URBANOS LÚDICOS PARA OS AUTISTAS
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2022v7n3ID29074Palavras-chave:
autismo; arquitetura; urbanismo; lúdico; inclusão.Resumo
O tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um tema de saúde coletiva que congrega diversas áreas de conhecimento. O objetivo deste artigo é conhecer a percepção dos profissionais de saúde sobre a importância dos espaços urbanos lúdicos para crianças com TEA. Em entrevistas sobre o assunto, terapeutas expressaram preocupação com a falta de ambientes inclusivos nas cidades. Para eles, a arquitetura poderia servir como capa protetora, mediando o contato de seus pacientes com o exterior, de forma gradual e convidativa. O autismo infantil e a cidade vista como um grande playground foram objetos da revisão bibliográfica deste trabalho. A aplicação do método da análise de conteúdo permitiu a organização de noventa extensas respostas, sintetizadas em quadros e gráficos. As questões tentam verificar se e como os ambientes lúdicos poderiam ajudar crianças com TEA a compreender as diferenças entre o seu EU e o MUNDO à sua volta. Os resultados apontam para a necessidade de arquitetos e urbanistas, trabalhando em equipes interdisciplinares com profissionais de saúde, em prol da na concepção de ambientes acolhedores voltados a cidades mais inclusivas e amigáveis para todos.
Downloads
Referências
BACHELARD, Gastón. A poética do espaço. São Paulo: Brasiliense, 2000.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa Portugal: Edições 70, 1977
CAVALCANTE, Neusa; TRONCOSO, Marcia; Autismo e Conforto Ambiental, p. 1425-1434 . In: . São Paulo: Blucher, 2017. ISSN 2318-6968, DOI 10.5151/16ergodesign-0141
GEHL, Jan. Cidades para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2015.
GRANDIN, Temple; PANEK, Richard. O cérebro autista: pensando através do espectro. Rio de Janeiro: Record 2016.
HOLL, Steven. Questiones de percepción: fenomelogia de la arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili, 2011.
MOSTAFA, Magda. An architecture for autism: concepts of design intervention for the autistic user. Archnet-IJAR. International Journal of Architectural Research, vol. 2, issue 1, março 2008.
OUDENAMPSEN, Merijn. A cidade como playground. Belo Horizonte: Revista Piseagrama nº. 03, 2011, p. 52-55.
PALLASMAA, Juhani. Os olhos da pele: a arquitetura e os sentidos. Porto Alegre: Bookman, 2011
REDIN, Euclides; MÜLLER Fernanda; REDIN Marita Martins. Infâncias: cidades e escolas amigas das crianças. Porto Alegre: Mediação, 2007.
ROSA, Marcos. Revisitando os playgrounds de Aldo van Eyck, 1947- 2011.Vitruvius. 074.02ano 07, abr. 2013.
TUAN, Yi-Fu. Espaço e Lugar: A Perspectiva de Experiência. São Paulo: Difel, 1983.
WILLIAMS, Donna. Meu Mundo Misterioso: testemunho excepcional de uma jovem autista. Brasília/ DF: Thesaurus, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Marcia Urbano Troncoso, Lizandra Vergara
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual segundo a qual é permitido o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir, separadamente, contratos adicionais para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) desde que concluído o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Não recomenda-se publicação e distribuição do artigo antes de sua publicação, pois isso poderá interferir na sua avaliação cega pelos pares.