SEGURANÇA NO PARQUE OLÍMPICO DO RIO DE JANEIRO E SEUS USOS NO PERÍODO PÓS-JOGOS
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2024v9n2ID32874Palavras-chave:
Percepção, Segurança, Parque Olímpico, Uso pós-jogosResumo
Este artigo investiga a relação entre a percepção de segurança de diferentes grupos de pessoas em áreas olímpicas e seus usos no período pós-jogos. O estudo foi realizado no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, localizado no bairro Barra da Tijuca, que recebeu as Olimpíadas de 2016. Foram aplicados 282 questionários com usuários deste parque e moradores do entorno e 80 entrevistas estruturadas com os seguintes grupos: usuários do Parque Olímpico; moradores das imediações; funcionários dos equipamentos esportivos do Parque Olímpico; e alunos do Colégio Alfa Cem (localizado no Parque Olímpico). Os dados dos questionários foram analisados no programa estatístico SPSS/PC por meio de frequências e testes estatísticos não-paramétricos e das entrevistas por meio de interpretações. Os resultados revelam que a percepção de segurança no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, sustentada pelo desconhecimento de assaltos, é afetada positivamente pela presença de cercamento. Por sua vez, o fato de as pessoas sentirem falta da maior supervisão de guardas em grandes áreas abertas, mesmo que cercadas, poderia ser tratado também pela inclusão de equipamentos e atividades que sirvam como atratores de usuários e, logo, contribuam para a supervisão dessas grandes áreas, tais como bares e/ou cafeterias e pistas de caminhada, corrida e skate.
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