A INCLUSÃO DA DIMENSÃO AFETIVA NO PROJETO ARQUITETÔNICO
Uma experiência acadêmica
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2024v9n3ID35162Palavras-chave:
dimensão afetiva, arquitetura, projeto hospitalar, prática projetualResumo
Sendo compreendido de modo geral, como algo vago e subjetivo, ligado diretamente às emoções humanas, a dimensão afetiva é mais palpável do que aparenta. Ela tem recebido recentemente certa atenção em função de suas implicações e aplicabilidade em investigações qualitativas, mais especificamente no discurso arquitetônico, em função do impacto do ambiente construído sobre as pessoas. Nesse sentido, a análise dos projetistas e dos seus modos de apropriação do arcabouço fornecido justifica-se à medida que poderá auxiliar a identificar, no plano da práxis, os melhores procedimentos e abordagens, as estratégias, para salvaguarda não só de princípios de usabilidade ou conforto, como também os princípios valorais e afetivos do utilizador. Desse modo, o objetivo geral do trabalho foi avaliar a apropriação do arcabouço e ferramental específicos do conjunto teórico-metodológico original denominado ‘Projeto Sensível ao Valor centrado no Afeto’ (PSV_A), por parte dos projetistas, em ambiente acadêmico. O método foi constituído do repasse do arcabouço teórico-metodológico proposto às turmas de graduação e pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, e o acompanhamento dos modos e interação, variações e apropriações pelas quais os discentes o puseram em prática, tendo como estudo de caso o ambiente hospitalar, sob uma avaliação composta por análise comparativa, conceitual conforme aproximação ao referido arcabouço e, análise de conteúdo. O trabalho busca contribuir para o debate acerca da consideração dos valores, princípios e ética dos usuários e demais partes interessadas no planejamento de elementos societais influenciados pelo projeto arquitetônico de ambientes de saúde.
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