As Trilhas de longo curso no Piauí: relatos sobre o processo de implementação nos Parques Nacionais

Autores

Palavras-chave:

Parques Nacionais, Piauí, Unidades de Conservação

Resumo

O objetivo desta pesquisa é analisar de que forma a implantação de trilhas de longo curso impactam as unidades de conservação do estado do Piauí e, se elas podem ser consideradas um produto turístico sustentável. A metodologia do estudo possui caráter exploratório e descritivo, no qual é apoiado pela pesquisa bibliográfica. É de cunho qualitativo e se baseou na coleta de dados, por meio de entrevistas semiestruturadas com os gestores de dois Parques Nacionais, localizados no Piauí: Sete Cidades e Serra da Capivara. Em 2018 foi oficializada a Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade, com objetivo de incentivar a recreação ao ar livre. O projeto é resultado do trabalho conjunto pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério do Turismo (MTUR) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Neste sentido, pode-se concluir que existe no Piauí, o interesse entre os gestores públicos na implantação de uma trilha de longo curso para conectar os Parques Nacionais e valorizar a cultura e biodiversidade no estado. Vale destacar que o sistema brasileiro de trilhas de longo curso se apresenta como projeto     promissor e de baixo orçamento, que busca a valorização, integração e exibição de Unidades de Conservação presentes em cada estado do Brasil.

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Biografia do Autor

Solano de Souza Braga, UFOP

Professor no curso de bacharelado turismo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com regime de trabalho em D.E. professor permanente do mestrado em Turismo e Patrimônio do PPGTURPATRI. Doutor em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA/Universidade Federal do Piauí (2021), Mestre em Geografia - Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais - IGC/UFMG (2011); Licenciatura em Geografia - UNIVERSO (2014); Licenciatura em Turismo e Hospitalidade pelo Programa de Formação Pedagógica de Docentes - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET/MG (2008), Bacharelado em Turismo - IGC/UFMG (2006). Experiência na área de Turismo, com ênfase em planejamento, pesquisa e extensão, atuando principalmente nos seguintes temas: ecoturismo, planejamento, levantamento e monitoramento da oferta e demanda turística, estudos de impacto ambiental, ecoturismo, análise ambiental e docência em turismo e geografia. Integrante dos grupos de pesquisa: Grupo Integrado de Pesquisas sobre a Serra do Espinhaço (GIPE) - UFMG / UFVJM, NATUR - Turismo, Patrimônio e Natureza - UFOP e do Núcleo de Pesquisa Coletivo Nordestino de Atenção ao Tempo Livre e Lazer (CONTEMPLAR) - UFDPar.

Marian Helen da Silva Gomes Rodrigues, ICMBio

Doutorado em Quaternário, Materiais e Culturas pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro-PT (2016). Mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre pela Universidade Trás Os Montes e Alto Douro e IPT/Portugal (2011), diplomas revalidados pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP). Graduação em Letras/Português pela Universidade Estadual do Piauí (2003). Pesquisadora associada ao Instituto Terra e Memória (PT) e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. Sócia-Fundadora do Instituto Olho D' Água. Chefe do Parque Nacional da Serra da Capivara/ICMBio. Tem experiência na área de Arqueologia, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão ambiental e cultural, arqueologia, educação, comunidades tradicionais e sustentabilidade cultural. 

Waldemar Justo do Nascimento Neto, ICMBio

Biólogo pela Universidade Federal do Piauí- CRBio 107.633/05-P. Atualmente chefe do Parque nacional de Sete Cidades, ICMBio. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFPB.

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Publicado

05-06-2024

Como Citar

ARAUJO DE OLIVEIRA, M.; BRAGA, S. de S.; DA SILVA GOMES RODRIGUES, M. H. .; DO NASCIMENTO NETO, . W. J. . As Trilhas de longo curso no Piauí: relatos sobre o processo de implementação nos Parques Nacionais. Turismo, Sociedade & Território, [S. l.], v. 6, n. 1, 2024. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revtursoter/article/view/34585. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos