MICHAEL KOHLHAAS: UMA BREVE ANÁLISE ATRAVÉS DA JUSTIÇA KELSENIANA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2318-0277.2016v4n2ID10124

Resumo

A presente resenha busca analisar primordialmente a conturbada relação entre o direito e a justiça trazida pela novela Michael Kohlhaas, do alemão Heinrich von Kleist. Por intermédio de uma investigação filosófica e política guiada majoritariamente por Hans Kelsen, mas contando também com referenciais de Jean-Jacques Rousseau, utilizaram-se exemplos trazidos pela obra para levantar luz sobre a visão de justiça trazida pelo protagonista e como ela se confrontaria com a teoria kelseniana, visto tratar-se de uma das maiores e mais aplicadas teorias e filosofias do direito da atualidade e diretamente relacionada, além de tudo, ao direito penal, uma das principais áreas de choque quando o tema da justiça individual e feita com as próprias mãos é trazido à tona. O protagonista da novela é, antes de tudo, um paladino da justiça pessoal, que encontra reflexo em diversos exemplos e discussões cotidianas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Matheus Rabello Fernandes Lopes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Graduando em Direito pela UFRN, interessado em Filosofia do Direito, Filosofia Política e Ética.

Referências

KELSEN, Hans. O problema da justiça. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

______. O que é justiça?: a justiça, o direito e a política no espelho da ciência. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998a.

______. Teoria pura do direito. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998b.

KLEIST, Heinrich von. Michael Kohlhaas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social ou princípios do direito político. 1. ed. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2011.

Downloads

Publicado

09-11-2016

Como Citar

LOPES, M. R. F. MICHAEL KOHLHAAS: UMA BREVE ANÁLISE ATRAVÉS DA JUSTIÇA KELSENIANA. Revista Transgressões, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 5–14, 2016. DOI: 10.21680/2318-0277.2016v4n2ID10124. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/transgressoes/article/view/10124. Acesso em: 1 maio. 2024.

Edição

Seção

Resenhas