ID. Jovem 2.0, um turismo social pós-fordista? Estudo sobre os hábitos de viagem dos usuários do programa
ID. Youth 2.0, a post-Fordist social tourism? Study on travel habits of program users
DOI:
https://doi.org/10.21680/2357-8211.2021v9n1ID19679Resumo
A pesquisa objetiva: (1) avaliar se o programa Identidade Jovem promove o acesso ao turismo para um novo público, (2) conhecer as características das viagens a lazer realizadas com seu uso, (3) discutir em que medida o programa corresponde a um novo modelo de Turismo Social. Instituído através do Decreto 8.537 (2015), o programa visa ampliar o acesso à cultura, mobilidade e ao território para pessoas de 15 a 29 anos em situação de vulnerabilidade econômica. Seu documento possibilita descontos em eventos artísticos-culturais e esportivos, bem como a gratuidade e/ou desconto em passagens rodoviárias interestaduais. Estima-se que haja dezesseis milhões de jovens que podem ser beneficiados pelo programa, contudo, até 2018 existiam 425.494 cartões ativos. De caráter exploratório descritivo e de cunho quantitativo, o estudo empregou um questionário autopreenchido difundido por plataformas digitais. Houve 629 respondentes de todas as regiões brasileiras. Os resultados foram analisados a partir de estatísticas descritivas e comparados às tabelas do Censo do IBGE para população jovem. Apesar de não ser um propósito explícito, o programa contribui para o aumento de viagens, particularmente para um público que não tinha esse hábito. Apontam-se ainda as características dessas viagens como: motivação, duração, companhia e itinerário de viagem período em que ocorrem, os meios de hospedagem utilizados e os canais de informações sobre os destinos visitados. Este trabalho trata de um tema inédito, visto que não foram encontradas pesquisas que discutam o programa Identidade Jovem na perspectiva do Turismo, bem como a juventude como público para Turismo Social no Brasil.
Palavras-chave: Identidade Jovem. Turismo Social. Políticas para Juventude. Hábitos de Viagem.
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