Turismo e Religiosidade:
os fazeres festivos amazônicos em tempos da pandemia de Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.21680/2357-8211.2022v10n1ID26309Resumo
A festa enquanto objeto de análise do turismo apresenta-se como evento compreendido como vetor multiplicador de negócios, capaz de atrair fluxo de turistas e impactar a dinâmica social. Numa dimensão mais abrangente, a festa permite evidenciar elementos vivenciados no fazer festivo que revelam dimensões das relações de territorialidades humanas, aspectos vinculantes da viagem turística como processo de descoberta e do encontro com o outro. Na Amazônia a festa aparece como expressão da religiosidade de suas territorialidades, oportunizando aos turistas e visitantes a possibilidade de realização de turismo religioso por meio da vivência da experiência turística através do fazer festivo. Objetivamos discutir a religiosidade devota do fazer festivo na Amazônia em espaços de turismo cultural religioso, refletindo sobre as modificações e adaptações desse fazer devido à pandemia de COVID-19. Assim, o recorte da pesquisa se dimensiona pelas festas paraenses: do Sairé e da Marujada, tendo por base a metodologia qualitativa com: levantamento bibliográfico e documental, trabalhos de campo com observação dirigida e entrevistas semiestruturadas.
Palavras-chave: Festa. Religiosidade. Turismo Religioso. Covid-19. Pará.
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