PESQUISA CLÍNICA, ÉTICA E DIREITO À SAÚDE

PRÁTICAS EMERGENTES DE BIOATIVISMO CIENTÍFICO NO BRASIL

Autores

  • Rosana Castro

DOI:

https://doi.org/10.21680/2238-6009.2018v1n51ID17173

Resumo

Durante a consulta pública realizada para atualização da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, em 2011, aproximadamente 1900 manifestações foram enviadas por pro?ssionais do campo da biomedicina, pesquisadores de várias áreas e portadores de doenças raras e seus familiares. Dentre as críticas ao marco regulatório ético da realização de pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil, destacam-se as quase trezentas declarações que expressaram a percepção de que um item especí?co do documento desestimulava laboratórios farmacêuticos a realizarem pesquisas no Brasil e, portanto, eram prejudiciais ao acesso de pessoas com doenças raras a terapêuticas experimentais. A partir dessas interpelações à resolução, este trabalho re?ete sobre as justaposições entre participação em estudos cientí?cos e acesso a tratamentos e como tais aproximações desa?am pressupostos bioéticos de proteção. À luz desse caso, busca-se caracterizar estratégias emergentes de bioativismo cientí?co no Brasil que, mediadas pela noção de direito à saúde, enredam diversos atores sociais em demandas coletivas relacionadas à produção, regulamentação e prática cientí?cas.

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Publicado

22-03-2019

Como Citar

CASTRO, R. PESQUISA CLÍNICA, ÉTICA E DIREITO À SAÚDE: PRÁTICAS EMERGENTES DE BIOATIVISMO CIENTÍFICO NO BRASIL. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 51, 2019. DOI: 10.21680/2238-6009.2018v1n51ID17173. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/17173. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê/Dossier