IDENTIDADE E TERRITORIALIDADE ÉTNICA EM FACE DA JUDICIALIZAÇÃO DE CONFLITO

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DOI:

https://doi.org/10.21680/2238-6009.2023v1n62ID33059

Resumo

Analisa a trajetória de um grupo quilombola em processo de reconhecimento de um território etnicamente configurado. Trata-se de estudo etnográfico realizado entre os anos 2010 e 2014 com os autodenominados quilombolas do rio Gurupá, município de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, Pará. De sua mobilização por reconhecimento e acesso ao território etnicamente configurado, constituem-se novas formas político-organizativas, pelas quais esses coletivos buscam se adequar às questões normativas do direito brasileiro. Nesse contexto, assiste-se a mudanças sucessivas, resultantes de necessidades, projetos, lutas e reivindicações pelo território étnico, ao mesmo tempo em que persistem esquemas de judicialização dos conflitos. A construção de uma visão de direitos territoriais e econômicos, pelos quilombolas, é confrontada diretamente com projetos do agronegócio, com a regularização fundiária e ambiental do Estado e com as políticas sociais que suprimem o fator étnico.

Palavras-chave: Conflito; Direitos Territoriais; Marajó.

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Publicado

15-12-2023

Como Citar

RODRIGUES, E. T. IDENTIDADE E TERRITORIALIDADE ÉTNICA EM FACE DA JUDICIALIZAÇÃO DE CONFLITO . Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 62, 2023. DOI: 10.21680/2238-6009.2023v1n62ID33059. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/33059. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Fluxo Contínuo/Continuous Flow