SANKOFA, O MOVIMENTO DE ESTENDER E APRENDER

EXTENSÃO FEMINISTA DIANTE DA CULTURA CIENTÍFICA DE GÊNERO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2238-6009.2024v1n63ID35809

Resumo

Nesse texto procura-se refletir sobre os aprendizados resultantes de diferentes experiências em práticas de extensão universitária. A partir da localização dos esquemas de gênero na cultura cientifica, bem como nossa inserção na construção de saber-fazer antropológico feminista, buscamos problematizar resistências a prática da extensão universitária, bem como as possibilidades de equiparação do tripé ensino-pesquisa-extensão nas atividades acadêmicas. Identificamos, no contexto e referências a extensão, marcadores sociais que reverberam desigualdades presentes na sociedade envolvente. Nosso exercício está inspirado na representação do ideograma africano Sankofa:  fizemos o movimento de rememoração de como a palavra extensão se materializa nas nossas existências, desde o histórico das referências na formação universitária, até o modo singular em que a experienciamos em nossas vidas pessoais e profissionais. Assim apostamos nesse momento de rememoração do vivido para buscar novas formas de produção de conhecimento.

 

Palavras-chave: Extensão universitária. Cultura científica de gênero. Saber antropológico-feminista.

Downloads

Biografia do Autor

Elisete Schwade, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professora Titular do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (1987), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (1993), doutorado em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (2001), Pós-Doutorado na University of British Columbia - UBC (2008-2009). Coordena o Grupo de Pesquisa Gênero, Corpo e Sexualidade. Suas áreas de interesse em pesquisa incluem os seguintes campos temáticos e etnográficos: gênero e subjetividade; sociabilidades e estilos de vida; assentamentos rurais; gênero e educação.

Alinne Lima Bonetti, Universidade Federal de Santa Catarina

Antropóloga, licenciada em Ciências Sociais pela UFRGS (1997), mestra em Antropologia Social pela UFSC (2000) e doutora em Ciências Sociais, área estudos de gênero, pela Unicamp (2007). Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal de Santa Catarina, integrante do Núcleo de Identidade de gênero e Subjetividade (NIGS) e do Instituto de Estudos de Gênero (IEG). É pesquisadora colaboradora do Grupo de Pesquisa Tuna - gênero, educação e diferença, da Universidade Federal do Pampa - Unipampa. Entre os seus temas de interesse e pesquisa estão: gênero, poder, política, feminismo, desigualdades e suas interseccionalidades, teoria feminista, antropologia feminista e teoria antropológica.

Alexandra Elisa Alencar, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, ambos da UFSC. Co-coordenadora do Núcleo de Identidades e Relações Interétnicas - NUER. Pesquisadora do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades - NIGS e do Instituto de Estudos de Gênero - IEG, todos vinculados à UFSC. É Rainha do Maracatu Arrasta Ilha. Co-coordenadora do Movimento Baque Mulher Floripa. Idealizadora e coordenadora da Aláfia Casa de Cultura. E mãe do Nagô e do Irê.

Downloads

Publicado

19-03-2025

Como Citar

ROSA, M.; SCHWADE, E.; LIMA BONETTI, A.; ELISA ALENCAR, A. SANKOFA, O MOVIMENTO DE ESTENDER E APRENDER: EXTENSÃO FEMINISTA DIANTE DA CULTURA CIENTÍFICA DE GÊNERO. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 63, p. 17–43, 2025. DOI: 10.21680/2238-6009.2024v1n63ID35809. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/35809. Acesso em: 1 abr. 2025.