LYDIA BRASILEIRA: A VELHICE DO SERTÃO E A PELEJA DECOLONIAL NA PANDEMIA

Auteurs-es

  • Raquel Litterio de Bastos Professora Adjunta na Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM/UFRN) Líder do Grupo de Pesquisa em Antropologia da Ciência e da Técnica - Caixa-Preta (EMCM/UFRN) - Membro da Rede Humanidades Covid-19 – MCTI. https://orcid.org/0000-0002-7556-7701
  • Eduardo Neves Rocha de Brito Coordenador do Caixa Preta -Grupo de Pesquisa em Antropologia da Ciência e da Técnica da Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM/UFRN). Doutor em Antropologia Social. https://orcid.org/0000-0002-6705-2302
  • Jéssica Farias Dantas Medeiros Professora Substituta na Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM/UFRN). Membro do Grupo de Pesquisa em Antropologia da Ciência e da Técnica - Caixa-Preta. Mestre em Saúde Coletiva. https://orcid.org/0000-0002-8210-1344
  • Raíssa Thamires Fernandes de Oliveira Membro do Grupo de Pesquisa em Antropologia da Ciência e da Técnica - Caixa-Preta. Escola Multicampi de Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Discente da graduação de Medicina https://orcid.org/0000-0001-9868-5797

DOI :

https://doi.org/10.21680/2238-6009.2021v1n58ID27599

Résumé

O texto descreve as filmagens do documentário “Lydia mão-molenga brasileira", que versa sobre a última oficina de mamulengos da Mestra Lydia Brasileira, realizada no Sertão do Rio Grande do Norte, na cidade de Caicó, nos primeiros seis meses de 2021. Entre as modelagens e tecidos, alegrias e tristezas, encontros e desencontros, o objetivo do artigo é problematizar o cuidado, a autonomia e o controle dos idosos considerados grupo de risco, em especial as mulheres sertanejas, na crise sanitária da Covid-19. A narrativa se adensa a partir dos relatos da Mestra, no desenrolar da Oficina onde ocorre o documentário. Ainda na oficina, Lydia, em seus 84 anos, desenvolve o trabalho de relembrar a sua vida e os fatos que a oprimiram enquanto mulher: primeiro, na infância em uma família sertaneja proprietária de terras destinadas à criação de gado, centrada em costumes patriarcais  e eurocentrados; depois, sobre o arranjo matrimonial com um violento militar, sua separação durante os anos de chumbo, o encontro com a arte dos mamulengos e a perda da autonomia durante a pandemia. A Pandemia de Covid-19 desnuda as práticas autoritárias de cuidado sobre as mulheres idosas.

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Publié-e

21-12-2021

Comment citer

BASTOS, R. L. de .; BRITO, E. N. R. de .; MEDEIROS, J. F. D. .; OLIVEIRA, R. T. F. de . LYDIA BRASILEIRA: A VELHICE DO SERTÃO E A PELEJA DECOLONIAL NA PANDEMIA. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 58, 2021. DOI: 10.21680/2238-6009.2021v1n58ID27599. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/27599. Acesso em: 21 nov. 2024.

Numéro

Rubrique

Dossiê/Dossier