Desempenho das operadoras de planos de saúde: antes e durante a pandemia
DOI:
https://doi.org/10.21680/2176-9036.2023v15n1ID31144Palavras-chave:
Saúde suplementar; Covid-19; Novo Coronavírus; Operadoras de planos de saúde; Desempenho econômico-financeiro.Resumo
Objetivo: Analisar o desempenho econômico-financeiro e operacional das Operadoras de Planos de Saúde (OPS), antes (3T2018-4T2019) e durante a pandemia (1T2020-2T2021) à luz da teoria do isomorfismo institucional.
Metodologia: Trata-se de pesquisa descritiva documental, com o uso de técnicas estatísticas de comparação de medianas (Wilcoxon e Kruskal-Wallis) e correlação (Spearman), entre os indicadores de desempenho e socioeconômicos, considerando as cinco Operadoras de Plano de Saúde (OPS) com maior número de beneficiários.
Resultados: Observou-se redução estatisticamente significativa, após início da pandemia, para os indicadores de rentabilidade, de despesas, variação de custo e de resultado financeiro. Por outro lado, ocorreu crescimento de liquidez corrente e aumento de prazos médios de recebimento de contraprestações (APRT) e de pagamento de eventos (APTE). A comparação de desempenho indica que na pandemia a rentabilidade e o APTE deixaram de apresentar diferenças significativas. Quanto à associação entre as variáveis, a taxa de desocupação apresenta maior número de relação com os índices de desempenhos.
Contribuições do estudo: Evidencia o desempenho das cinco maiores OPS, considerando o período de pandemia Sars-Cov-2, tendo em vista que essas empresas podem ser afetadas diretamente pelo aumento potencial da demanda por assistência à saúde de seus beneficiários. Pelo prisma teórico do isomorfismo institucional essas empresas são referências para o setor.
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