Remuneración de los ejecutivos y el desempeño económico-financiera y socio-ambiental de las empresas IBRX-50
DOI:
https://doi.org/10.21680/2176-9036.2022v14n2ID26094Palabras clave:
Remuneração dos executivos; desempenho financeiro; desempenho econômico; desempenho socioambiental.Resumen
Objetivo: Este estudio tuvo como objetivo analizar la relación entre la remuneración de los ejecutivos y el desempeño económico-financiero y socioambiental de las empresas brasileñas que cotizan en bolsa.
Metodología: La muestra de estudio comprende empresas del Brasil Index 50 (IBrX-50), cartera de mayo a agosto de 2020. Luego de las exclusiones, la muestra final de la encuesta está compuesta por 34 empresas, con un total de 68 observaciones y el período de análisis fue los años 2018 y 2019. Los datos fueron recolectados manualmente en el Formulario de Referencia, ítem 13 y en el sitio web de cada empresa. Para el análisis de los datos se utilizaron técnicas estadísticas, como descriptivas, correlaciones y regresiones lineales múltiples.
Resultados: Para el modelo 1, las variables Retorno sobre el Patrimonio (ROE) e Índice de Sostenibilidad Empresarial (ISE) mostraron relaciones significativas y negativas con el RTM, lo que indica que a mayor ROE de las empresas, menor Compensación Total Media (RTM). Asimismo, la variable ENVID mostró una relación significativa y positiva, donde a mayor Deuda Total de la empresa (ENDIV), mayor RTM. Para el modelo 2 de Compensación Fija (RF), el ROE también presentó una relación significativa y negativa. Las variables Beneficio por Acción (LPA) y ENDIV mostraron una relación significativa y positiva, lo que indica que valores más altos en estas variables incrementarán el FR entregado a los ejecutivos.
Contribuciones del Estudio: Este estudio contribuye a la literatura sobre compensación y desempeño agregando variables sociales y ambientales al marco teórico y práctico a través de la interconexión de la compensación ejecutiva. Así, fue posible comprender nuevas relaciones entre los factores económico-financieros y socioambientales tradicionales, mientras que la buena comunicación y las buenas prácticas de gobernanza con los grupos de interés presentan resultados positivos para la organización.
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