Impacto do processo autofágico no tratamento antitumoral em gestantes

Autores

Palavras-chave:

Gravidez; Câncer; Autofágico; Tratamento.

Resumo

O corpo da mulher está passando por grandes mudanças durante a gravidez fisiologicamente e psicologicamente. O presente trabalho tem como objetivo geral realizar uma revisão sistemática sobre o impacto do processo autofágico no tratamento antitumoral em mulheres grávidas e como objetivos específicos: analisar a regulação da autofagia em câncer de mama pós-gestacional; descrever o acompanhamento do pré-natal gestacional. Autofagia é classicamente descrita como sendo induzida por privação de nutrientes e oxigênio. Porém, outros sinais pró-autofágicos estão bem caracterizados: a presença de organelas ou proteínas danificadas e proteínas de longa vida; a presença de toxinas extracelulares; e compostos citotóxicos. O presente trabalho, contudo, ressalta que, apesar da morte celular ser maior em células com o fluxo autofágico comprometido, as mesmas apresentam efeitos “colaterais” na gravidez, preocupantes que podem levar a polarização das células para o perfil mesenquimal de células tronco tumorais, envolvidas com a maior agressividade do tumor.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Balmain, A. et al 2016. Quantas mutações são necessárias para a tumorigênese? Implicações de câncer de mama gestacional. Molecular Carcinogenesis, v. 7, n. 3, p. 139–146, 2016.

Betin, V. M. S. et al 2017. A autofagia facilita a remoção de organelas durante a diferenciação de eritroblastos humanos: evidências de um papel dos paralogs ATG4 durante o autofagossomo maturação. Autophagy, v. 9, n. 6, p. 881–93, 1 jun. 2017.

Cordeiro, C. N.; Gemignani, M. L 2017. Breast cancer in pregnancy: Avoiding fetal harm when maternal treatment is necessary. The Breast Journal, v.23, n. 2, p. 200–205, 2017.

Costa, R. C. et al 2018. Perfil e conhecimento das gestantes. Saúde (Santa Maria), v. 41, n. 1, p. 131-140, 2018.

Garofalo, S. et al 2016. Perinatal outcome in pregnant women with cancer: are there any effects of chemotherapy? European Journal of Cancer Care, v. 26, n. 6, p. 1–7, 2016.

Gibson, S. B. 2018. Investigating the role of reactive oxygen species in regulating autophagy. Methods in enzymology, v. 528, p. 217–35, jan. 2018.

Hepner, A. et al 2019. Cancer During Pregnancy: The Oncologist Overview. World Journal of Clinical Oncology, v. 10, n. 1, p. 28-34, 2019.

Li, H. et al 2016. Inhibition of autophagy enhances apoptosis induced by the PI3K/AKT/mTor inhibitor NVP-BEZ235 in renal cell carcinoma cells. Cell biochemistry and function, v. 31, n. 5, p. 427–33, jul. 2016.

Lu, D. et al 2017. Maternal Cancer During Pregnancy and Risks of Stillbirth and Infant Mortality. Journal of Clinical Oncology. v. 35, n. 14, p. 1522-1529, 2017.

Moutinho, J.A.F 2016. Autophagy in obstetrics and gynecology. Acta Obstet Ginecol Port 2016;10(4):278-279.

Sato, K. et al 2019. Treatment of oral cancers during pregnancy: a case-based discussion. Journal of Otolaryngology, v.48, n.9, p. 1-7, 2019.

Wala, A. et al 2016. Selective and mechanistic sources of recurrent rearrangements across the cancer genome. European Molecular Biology Laboratory, 14. 2016.

Zhai, H. et al 2016. Inibição da autofagia e crescimento tumoral no câncer de cólon pelo miR-502. Oncogene, v. 32, n. 12, p. 1570–9, 21 mar. 2016.

Zhong,Z. et al.,2016. Autophagy, Inflammation, and Immunity: A Troika Governing Cancer and Its Treatment. Elsevier Inc. Cell 166, July 14, 2016.

Downloads

Publicado

15-06-2021

Como Citar

SILVA, H. R. da .; CARVALHO, L. Q. C. .; LIRA, M. S. .; OLIVEIRA, J. P. T. de .; BRINGEL, L. A. F. .; PINHEIRO NETO, J. C. .; MIRANDA, C. C. da S. .; SALAZAR, V. A. C. .; COSTA, R. H. F. .; ABREU, H. M. .; COUTINHO, I. V. L.; PESSOA, G. T. Impacto do processo autofágico no tratamento antitumoral em gestantes. Revista de Casos e Consultoria, [S. l.], v. 12, n. 1, p. e25131, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/casoseconsultoria/article/view/25131. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão