Perfil clínico y terapéutico de pacientes geriátricos ingresados en un hospital psiquiátrico de referencia: un estudio de caso

Autores/as

Palabras clave:

psicotrópicos; Ancianos; Interacciones farmacológicas.

Resumen

Las enfermedades psiquiátricas son una situación clínica muy preocupante para la salud pública en medio de la cantidad de casos que afectan progresivamente a la población, disminuyendo completamente su condición psicológica y cambiando todo su estado biopsicosocial. El presente estudio tuvo como objetivo analizar el perfil clínico-terapéutico de pacientes geriátricos ingresados con un diagnóstico psiquiátrico en un hospital de referencia, a través de la investigación de las interacciones farmacológicas, las clases terapéuticas utilizadas, las patologías psiquiátricas y no psiquiátricas evidenciadas, así como el sexo más evidente. . Este es un estudio de caso, con un enfoque cuantitativo y un carácter explicativo, a través de una encuesta de datos a través de los registros de farmacia del Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu, Teresina, para el análisis crítico de la terapia, seguido de la investigación de posibles interacciones, de MicromedexSolutions®. Los criterios de inclusión fueron pacientes mayores de 60 años hospitalizados en el sector de ancianos. Se encontró una mayor prevalencia de enfermedades psiquiátricas en pacientes geriátricos masculinos con 69% (n = 9) y mujeres con 31% (n = 4). Las clases terapéuticas más utilizadas para los trastornos psiquiátricos fueron ansiolíticos e hipnóticos (n = 15), seguidos de antipsicóticos (n = 13), estabilizadores del estado de ánimo (n = 10), antihistamínicos (n = 6), inhibidores selectivos de recaptación de serotonina - ISRS (n = 2) y los antidepresivos noradrenérgicos y serotoninérgicos específicos - NaSSa (n = 2), además de inhibidores selectivos de la recaptación de noradrenalina - ISRN (n = 1). Los trastornos psiquiátricos más destacados fueron diferentes tipos de esquizofrenia, trastorno afectivo bipolar, estado depresivo severo y trastorno afectivo afectivo. Concomitantemente, las patologías no psiquiátricas más incidentes fueron hipertensión (n = 4), diabetes (n = 3), gastritis (n = 2) y, finalmente, trastornos gastrointestinales (n = 1), trastornos trombóticos (n = 1), infección fúngica (n = 1), tos productiva (n = 1), hipercolesterolemia (n = 1). Encontramos 4 interacciones de mayor grado (mirtazapina vs desvenlafaxina; clonazepam vs olanzapina; haloperidol vs prometazina; carbonato de litio vs hidroclorotiazida) y 6 interacciones de grado moderado, secundariamente. La prevalencia de complicaciones psiquiátricas en los hombres es algo idiosincrásico, algo que es particular de cada individuo y que puede diferir en otros casos de manera variable. De acuerdo con los resultados obtenidos, se puede ver que se usa una gama considerable de medicamentos predominantemente para la esquizofrenia, los trastornos bipolares y la depresión combinados con condiciones hipertensivas, diabéticas, gastrointestinales, entre otros. Por lo tanto, es posible inferir la alta evidencia de trastornos esquizofrénicos y bipolares, y otras complicaciones no psicóticas entre pacientes geriátricos, sin embargo, puede generar interacciones farmacológicas de mayor a moderado grado, siendo importante la precaución en la combinación de algunas terapias, considerando la posibilidad de cambio de medicación u horario, de acuerdo con el análisis riesgo-beneficio de la terapia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AQUINO, G. A; CRUZ, D. T; SILVÉRIO. et al., Fatores associados à adesão ao tratamento farmacológico em idosos que utilizam medicamento anti-hipertensivo. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. V. 20, N. 1, p. 116-127, 2017.

BORIM, F.S.A; BARROS, M.B.A; BOTEGA, N.J. Transtorno mental comum na população idosa: pesquisa de base populacional no Município de Campinas, São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 29, p. 1415-1426, 2013.

CAMARGOS, A.L; NASCIMENTO, E. Terapia de reposição hormonal e desempenho cognitivo na terceira idade. Estudos de Psicologia (Campinas). v. 26, n. 4, p. 437-443, 2009.

CARDOSO, L.; GALERA, S. A. F. Internação psiquiátrica e a manutenção do tratamento extra-hospitalar. Revista da Escola de Enfermagem da USP. V. 45. N. 1, p. 87-94, 2011.

CLEMENTE, A. S.; LOYOLA FILHO, A. I.; FIRMO, J. O. A. Concepções sobre transtornos mentais e seu tratamento entre idosos atendidos em um serviço público de saúde mental. Cadernos de Saúde Pública. V. 27, N. 3, p. 555-564, 2011.

ELKIS, H., GAMA, C., SUPLICY, H. et al., Consenso Brasileiro sobre antipsicóticos de segunda geração e distúrbios metabólicos. Brazilian Journal of Psychiatry. V. 30. N. 1, p. 77-85, 2008.

FRANCO, T; DRUCK, G; SELIGMANN-SILVA, E. As novas relações de trabalho, o desgaste mental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 35, n. 122, p. 229-248, 2010.

GARSKE, C. C. D; DE ASSIS, M. P; SCHNEIDER, A. P. H. et al., Interações medicamentosas potenciais na farmacoterapia de idosos atendidos em farmácia básica do sul do Brasil. Saúde (Santa Maria), v. 42, n. 2, p. 97-105, 2016.

GERLACK, L. F; SILVA CUENTRO, V; ESTRELA, M. F. B. et al., Interações medicamentosas na farmacoterapia prescrita a idosos residentes em uma instituição de longa permanência brasileira. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, v.19, n. 2, 2014.

GOTARDELO, D. R., FONSECA, L. S., MASSON, E. R. et al., Prevalência e fatores associados a potenciais interações medicamentosas entre idosos em um estudo de base populacional. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 9, n. 31, p.111-118, 2014.

KIPERT, E. D. D. C. D; ALLESTESSER, M; KROETZ, V. A. et al., Psicoterapia e Psicofarmacologia: o Tratamento combinado sob a óptica cientifica da Psicologia e da Psiquiatria, 2019.

LEÃO, D.F.L; MOURA, C.S; MEDEIROS, D.S. Avaliação de interações medicamentosas potenciais em prescrições da atenção primária de Vitória da Conquista (BA), Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, p. 311-318, 2014.

LEMOS, R. G. V. Estudo exploratório da comparação entre aspectos hormonais e desempenho cognitivo em idosas, 2019.

LOPES, D.D.S. O consumo de psicoativos: análise da psicofarmacologia de antidepressivos. FACIDER-Revista Científica, n. 7, 2015.

OLIVEIRA, I.R; SCHWARTZ, T; STAHL, S.M. Integrando psicoterapia e psicofarmacologia: manual para clínicos. Artmed Editora, 2015.

OLIVEIRA, M.P.F; NOVAES, M.R.C.G. Perfil socioeconômico, epidemiológico e farmacoterapêutico de idosos institucionalizados de Brasília, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, p. 1069-1078, 2013.

PIMENTA, F. B; PINHO, L; SILVEIRA, M. F. et al., Fatores associados a doenças crônicas em idosos atendidos pela Estratégia de Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, p.2489-2498, 2015.

RIBEIRO, N. P; MASCARENHAS, R; MASCARENHAS, M. Á. et al., Polifarmácia utilizada por idosos residentes em instituições de longa permanência do município de Viamão/RS. Ciência em Movimento, v.15, n.30, p.65-74, 2013.

SANTOS, E. G. D.; SIQUEIRA, M. M. D. Prevalência dos transtornos mentais na população adulta brasileira: uma revisão sistemática de 1997 a 2009. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. V.59, N. 3, p.238-246, 2010.

SILVA, R.C.B. Esquizofrenia: uma revisão. Psicologia Usp, v. 17, n. 4, p. 263-285, 2006.

Publicado

14-05-2020

Cómo citar

LIMA, J. V. de O. .; SILVA, A. R. da .; CAVALCANTE, L. C. da S. .; SANTOS FILHO, J. B. dos .; ARAÚJO, V. L. L.; VASCONCELOS, A. C. A. B. .; SILVA, M. J. de S. .; FERREIRA, M. A. L. .; VIEIRA, J. L. .; SILVA, M. F. do N. .; SOUSA, M. de M. .; ROCHA, L. R. Perfil clínico y terapéutico de pacientes geriátricos ingresados en un hospital psiquiátrico de referencia: un estudio de caso. Revista de Casos e Consultoria, [S. l.], v. 11, n. 1, p. e1111, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/casoseconsultoria/article/view/20425. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Artículos