RESPONSABILIDADE SOCIAL: INDICADORES NA PEQUENA INDÚSTRIA DO ABC PAULISTA
Palabras clave:
Responsabilidade Social Empresarial; Indicadores Sociais; Pequenas Empresas; Práticas Trabalhistas; Grande ABC Paulista.Resumen
O objetivo foi identificar se empresas de pequeno porte do ramo industrial metalúrgico, com 20 a 99 empregados, na cidade de Santo André, na região do Grande ABC Paulista, desenvolvem práticas internas de Responsabilidade Social Empresarial (RSE). As empresas foram selecionadas com base no Guia ABC/Santo André (2013). A pesquisa adotou o método quantitativo, do tipo levantamento. Adotou ainda o questionário do Instituto Ethos de Responsabilidade Social Empresarial, revisado em 2012, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), quanto às práticas internas de Responsabilidade Social, com base nos indicadores da gestão empresarial. Das 91 empresas identificadas, 14 afirmaram estarem totalmente voltadas para o RSE, concordando em participar da pesquisa. Os resultados evidenciam que as empresas pesquisadas adotam práticas de responsabilidade social interna. Mas, apenas as práticas que não necessitam de investimento ou as que estão determinadas pela legislação em vigor. Este resultado indica que há necessidade de maior compreensão do que seja a adoção de RSE em pequenas empresas, o que possibilita aos gestores ultrapassar os aspectos instrumentais básicos e os marcos regulatórios da RSE.
Descargas
Citas
Agnelli, R. (2012). Uma nova lógica de investimento social. Recuperado em 29 de outubro de 2012 de site.gife.org.br/artigos_reportagens_conteúdo 12951. Acesso em 29, out.
Barbieri, J. C.;Cajazeira, J. E. R. (2012). Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. 2. ed. São Paulo, Saraiva.
Barreto, L. G. M. ; Neto, A. C.; Tanure, B. (2014). Liderança globalmente responsável: a percepção dos executivos sobre as práticas nas organizações brasileiras. Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 7, n. 1, p. 3-18, jan./abr.
Borger, F. G.(2001). Responsabilidade Social: efeitos da atuação social na dinâmica empresarial. São Paulo, 2001, 258 f. Tese (Doutorado em Administração). FEAC/USP: São Paulo.
Cardoso, R. (2004). Sustentabilidade, o desafio das políticas sociais no século 21. São Paulo em Perspectiva, v. 18, n. 2, p. 42-48. Recuperado em 08 jan. 2016 de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102839200200005&lng=pt&tlng=pt.
Carroll, A. B. A. (1979). Three dimensional conceptual model of corporate performance. Academy of Management Review, v.4, p. 497-505.
Carroll, A. B. A. (1991).The pyramid of corporate social responsibility: toward the moral management of organizational stakeholders. (Balancing economic, legal and social responsibilities). Business Horizons, v. 34 n.4, Jul-Aug.
Carroll, A. B. A. (1994). Social Issues in Management Research: Expert’s Views, Analysis, and commentary. Business and Society, Apr, p. 125-148.
Carroll, A. B. A. (1999). Corporate social responsibility: evolution of a definitional construct. Business and Society, n. 38, p. 268-295.
Carroll, A. B. A; Buchholtz R.B. (2000). A Business and society: ethics and stakeholder management. 4.ed. Cincinnati: South-Western College.
Carvalho Neto, A. (2001). Relações de trabalho e negociação coletiva na virada do milênio: estudo de quatro setores dinâmicos da economia brasileira. Petropolis: Vozes.
Cochran, P. L.; Wood, R.A. (1984). Corporate social-responsibility and financial performance. Academy of Management Journal, v. 27, n.1, p.42-56.
Donaldson, T.; Dunfee, T.W. (1994). Towards a unified conception of business ethics: integrative social contracts theory. Academy of Management Review, v.19, p. 252-284.
Donaldson, T.; Preston, L. (1995) The stakeholder theory of the corporation: concepts, evidence and implications. Academy of Management Review, n. 20, p. 65-91.
Dutton, J. E., J. M. Dukerich, (1994) Organizational images and member identification, administrative. Science Quarterly, v. 39, p. 239-263.
David Vieira, F. G., Higuchi, A. K., Schneider, R., & Azoline Corrêa, P. S. (2013). Corporate social marketing: State of the art and proposition of a conceptual model. Revista De Ciências Da Administração, v. 15, n. 37, p. 37-n/a.
Eduardo, B. A. (2014). Inovatividade e performances social, ambiental e econômica em MPMES: Uma investigação empírica. Revista Ibero-Americana De Estratégia, v. 13, n. 3, p. 15-47.
Freguete, L. M., Nossa, V., & Funchal, B. (2015). Responsabilidade social corporativa e desempenho financeiro das empresas brasileiras na crise de 2008/Corporate social responsibility and brazilian firms' financial performance. Revista De Administração Contemporânea, v. 19, n. 2, p. 232-248.
Frederick, W.C. (1994). From CSR1 to CSR2. Business and Society. v.33,n.2, p.150-64.
Frederick, W.C. (1998). Moving to CSR4: What to pack for the trip. Business and Society, May, v. 37, n. 1; ABI / INFORM Global.
GRI – Global Reporting Initiative. (2013). Sustainability Reporting Guidelines on Economic, Environmental and Social Performance, Global Reporting Initiative. Recuperado em 10 de jan. 2013 de Https://www.globalreporting.org/languages/portugueseportugal/Pages/default.aspx
Giuliani, A. C.; Castro D.S.P.; Spers V.R.E. (2010). Práticas de responsabilidade social adotadas por empresas de varejo e serviços, de diferentes tamanhos, no Brasil. Revista de Educação do Cogeime/ Instituto Metodista de Serviços Educacionais. n.1, jan, p. 124-143. São Paulo.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2012). Indicadores Sociais. Recuperado em 25 de ago. 2012 de http://www.ibge.gov.br.
INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL. (2012). Indicadores Ethos de responsabilidade social empresarial. Recuperado em 25 ago. 2012 de http://www. www3.ethos.org.br.
ISO - International Organization for Standardization. (2012). ISO/TMB/WG SR N 29. Recuperado em 25 de novembro de 2014 de www.iso.org/sr.
Johnson, R. A.; Greening, D. W. (1999). The effects of corporate governance and institutional ownership types of corporate social performance. Academy of Management Journal, v. 42, p. 564-576.
McGuire, J. B.; Sundgren, A, (1988). Corporate social responsibility and firm financial performance. Academy of Management Journal. v.31, p.854-872.
Medeiros, F.C. (2006). Responsabilidade social corporativa: o caminho da sustentabilidade nas empresas. Recuperado em 29 de outubro de 2012 de http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/0166CD34CE4832BC03257219005445FC/$FILE/fayrusse.pdf.
Melo Neto, F. P. (2001). Gestão da responsabilidade social corporativa: o caso brasileiro. Rio de Janeiro: Qualitymark.
Melo Neto, F. P., Froes, C. (1999). Responsabilidade social e cidadania empresarial: a administração do terceiro setor. 2. ed. Rio de Janeiro:Qualitymark.
Montana, P. J., Charnov, B. H. (1998). Administração. São Paulo: Ed. Saraiva.
Montgomery, C. A.; Porter, M. (1998). Estratégia: a busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus.
Nagli, L. S. D. (2008). Responsabilidade social empresarial com os trabalhadores e gestores de uma empresa metalúrgica. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Administração.
Pires, C. M.; Pereira, M. W. G. Moura-Leite, R. (2015). Os elementos da Responsabilidade Social Empresarial e sua relevância para o consumidor. Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 38-52, mai./ago.
Peloza, J.; Papania, L.(2008). The Missing Link between Corporate Social Responsibility and Financial Performance: Stakeholder Salience and Identification. Corporate Reputation Review. v.11, p.169-181.
Peterson, D. K. (2004). The Relationship between Perceptions of Corporate Citizenship and Organizational Commitment. Business & Society. v.43, p. 296-319.
Porter, M. E.; Kramer, M. R.(2002). The competitive advantage of corporate philanthropy. Harvard Business Review. v. 80, n.12, p.56-68.
Rocha, V. A. G. A. ; Silveira, L. C.; Wanderley, L. C. O. ; França, N. R. (2014). Responsabilidade social empresarial (RSE) e alinhamento estratégico: análise da centralidade e especificidade em práticas sociais empresariais. Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 7, n. 1, p. 3-18, jan./abr.
Santo André, P. M. (2012). Anuário de Santo André. Recuperado em 11 de outubro de 2013 de http://www.guiaabcd.com.br/santoandre.
Silveira, N. C.(2008). Aplicação dos indicadores de responsabilidade social empresarial: estudo de caso com uma empresa de economia de comunhão. Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e contabilidade de Ribeirão Preto.
Rosenau, J. N. (2000). Governança, Ordem e Transformação na Política Mundial. In: Rosenau, J. N. e Czempiel, E. Governança sem governo: ordem e transformação na política mundial. Brasília: Ed. Unb e São Paulo: Imprensa Oficial do Estado.
Smith, C. (1994). The New Corporate Philanthropy. Harvard Business Review, v. 72, p.105-116.
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas. (2014). Participação de Micro e Pequena Industria na Economia Brasileira. Recuperado em 23 dez. 2015 de http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Estudos%20e%20Pesquisas/Participacao%20das%20micro%20e%20pequenas%20empresas.pdf
Wilson, I. (2000). The new rules of corporate conduct. Westport Connecticut: Quorum.
Wood, D.J. (1991). Corporate Social Performance revisited. Academy of management. The Academy of Management Review; Oct, p. 327-341.
Vicenzi, S. E., Bulgacov, S. (2013). Fatores motivadores do empreendedorismo e as decisões estratégicas de pequenas empresas. Revista De Ciências Da Administração, v.15, n.35, 208-n/a.
Zanin, E. R. M., Parisottto, I. R. S. (2015). Responsabilidade Social em pequenas empresas: efeito sobre a desigualdade social. Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 8, n. 3, p. 35-51, set./dez.
Português (Brasil)
English
Español (España)