Uno nunca regresa como sale: a viagem das palenqueras com os doces
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-5674.2020v7n12ID18600Palavras-chave:
raça, trabalho, palenqueras, deslocamentosResumo
Esse artigo resulta de uma etnografia no período vivenciado com sete mulheres negras oriundas de San Basilio de Palenque, que em função de sua atividade laboral com doces, estavam em Bucaramanga, cidade localizada em Santander, Colômbia. Nesse trabalho procuro entender sua agência social e os desdobramentos dessa experiência. A tentativa é a de acompanhar o movimento das mulheres em circulação com os doces, e assim pensar nos fluxos, nos deslocamentos, nas interações e nos significados desta atividade em termos das relações de gênero, trabalho, raça e classe social apontando o comércio como o lugar da experiência de luta, de trabalho e de sobrevivência da mulher negra na diáspora africana.
Palavras-chave: palenqueras; raça; trabalho; antropologia das relações raciais;
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