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etnografia, conhecimento antropológico e legitimidade

Autores

  • Beatriz Salgado Cardoso de Oliveira Universidade Estadual Paulista e Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Ana Lúcia de Castro Unesp

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-5674.2023v10n19ID32180

Palavras-chave:

Etnografia, Conhecimento antropológico, História-e-teoria da Antropologia, Legitimidade

Resumo

Em face de inquietações teórico-metodológicas vivenciadas em uma pesquisa conduzida durante a pandemia de COVID-19, este artigo problematiza as atividades que legitimaram o trabalho antropológico ao longo do que Mariza Peirano chamou de história-e-teoria da Antropologia, a fim de abordar a seguinte questão: é possível produzir conhecimento antropológico sem etnografia? Partindo da antropologia moderna e de sua ênfase no “trabalho de campo”, passamos também pelo interpretativismo de Clifford Geertz, pela preocupação dos pós-modernos com a autoridade etnográfica e pela ideia de “momento etnográfico” de Marilyn Strathern. Finalmente, a fim de evidenciar uma nova proposta antropológica, a qual desassocia a disciplina da prática da etnografia, abordamos a ideia de “correspondência” de Tim Ingold.

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Biografia do Autor

Beatriz Salgado Cardoso de Oliveira, Universidade Estadual Paulista e Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Professora do departamento de Ciências Sociais da Unioeste - campus Toledo. Doutoranda em Ciências Sociais na Faculdade de Ciências e Letras da Unesp (bolsista Capes). Mestra em Ciências Sociais com ênfase em Antropologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (bolsista Capes/CNPq). Integra o Grupo de Pesquisa de Práticas Culturais Contemporâneas (GEPRACC) e o Grupos de Estudos e Pesquisas em Antropologia Contemporânea (GEPAC). Atua nas áreas de Antropologia e Sociologia urbanas.

Ana Lúcia de Castro, Unesp

Doutora em Ciências Sociais (IFCH/UNICAMP). Realizou estágio pós-doutoral na Nottingham Trent University. Professora livre docente da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de Araraquara. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: consumo, mídia, corpo e sociedade, processos de subjetivação e identidades.

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Publicado

20-12-2023

Como Citar

SALGADO CARDOSO DE OLIVEIRA, B.; DE CASTRO, A. L. No Gabinete: etnografia, conhecimento antropológico e legitimidade. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 10, n. 19, p. 1–23, 2023. DOI: 10.21680/2446-5674.2023v10n19ID32180. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/32180. Acesso em: 22 dez. 2024.