Relatos sobre suicídio e vozes: um estudo etnográfico
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-5674.2017v4n7ID14977Palabras clave:
Etnografia, Saúde mental, Loucura, Suicídio, VozesResumen
Fruto de trabalho etnográfico realizado entre 2008 e 2014 em dois serviços de atenção à saúde mental (um público e outro particular), localizados no estado do Rio de Janeiro, este artigo analisa diferentes fontes, orais e escritas, como: prontuários, entrevistas em profundidade, conversas informais e anotações em caderno de campo provenientes da observação participante, e estabelece uma discussão sobre suicídio e sobre a experiência de ouvir vozes. Partindo de relatos de pacientes, familiares e técnicos dos dois serviços, o estudo aponta para a dimensão social inscrita em vivências relacionadas ao sofrimento psíquico.
Descargas
Citas
BERGER, Peter & LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1985.
DIAS, Maria Luiza. Suicídio. Testemunho do Adeus. São Paulo: Brasiliense, 1994.
DURKHEIM, Émile. O suicídio. São Paulo: Martins Claret, 2003.
ESQUIROL, Jean-Étienne. Des Maladies mentales. Paris, 1838.
GOOD, Byron; SUBANDI; GOOD, Mary-Jo DelVecchio. “The subjectivity of mental illness: Psychosis, mad violence and subjectivity in Indonesia”. In: Subjectivity: Ethnographic investigations. BIEHL, J.; GOOD, B. and KLEINMAN, A. (eds) Berkeley: University of California Press, 2007.
GUEDES, Simoni Lahud. “Umbanda e loucura”. In: Desvio e Divergência. Uma crítica da patologia social. VELHO, G. (org). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
LAPLANTINE, François. Antropologia da doença. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
MARTINS, Shirley Augusta Rodrigues & LEÃO, Mariza Ferreira. “Análise dos fatores envolvidos no processo de luto das famílias nos casos de suicídio”. Revista Mineira de Ciências da Saúde, Patos de Minas: UNIPAM, (2): 2010.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Prevenção ao suicídio. Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. 2006.
MONNERAT, Sílvia. Trajetórias, acusações e sociabilidade. Uma etnografia em um Centro de Convivência para pacientes psiquiátricos. Dissertação de mestrado, Rio de Janeiro: PPGAS/MN/UFRJ, 2009.
_______________. “Sociabilidade como tratamento: Estudo etnográfico de um Centro de Convivência para pacientes psiquiátricos”. Tempus: Actas de Saúde Coletiva, v. 5, 2011.
MUÑOZ et al. Pesquisa clínica em saúde mental: o ponto de vista dos usuários sobre a experiência de ouvir vozes. Estudos de Psicologia, 16, janeiro-abril/2011.
NUNES, Mônica de Oliveira & TORRENTÉ, Maurice. “Abordagem etnográfica na pesquisa e intervenção em saúde mental”. In: Pesquisas em saúde mental: o desafio de pesquisar inovações nas práticas concretas de saúde. Ciência e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, ABRASCO: Vol 18, número 10, outubro de 2013.
PEIRANO, Mariza. A favor da etnografia. Brasília, UNB: Série Antropologia 130, 1992.
PERELBERG, Rosine. Fronteiras do silêncio – um estudo de desvio e ritualização. Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: PPGAS/MN/UFRJ, 1976.
SCHUTZ, Alfred. Fenomenologia e relações sociais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1979.
STRAUSS, Anselm. Espelhos e Máscaras: a busca de identidade. São Paulo: Editora Edusp, 1999.
VENANCIO, Ana Teresa Acatauassú. Eu dividido: uma análise antropológica da categoria esquizofrenia. Tese de Doutorado, Rio de Janeiro: PPGAS/MN/UFRJ, 1998.
VASCONCELOS, E.M. O poder que brota da dor e da opressão: empowerment, sua história, teorias e estratégias. São Paulo: Paulus, 2003.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.