una crisis permanente

reflexiones sobre la política de salud indígena basada en el caso de Alto Tapajós (PA)

Autores/as

  • Cristina Dias da Silva UFJF

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-5674.2021v8n14ID21974

Palabras clave:

Política de salud indígena; articulación del conocimiento; Alto Tapajós; crisis; desigualdades

Resumen

Este artículo propone un análisis de la política de salud indígena brasileña, basado en el caso de Alto Tapajós (PA). Las referencias teóricas utilizadas son las publicaciones del área en los últimos veinte años, especialmente las etnografías y artículos que reflexionaron sobre el contexto de la creación de los Distritos Sanitarios Indígenas Especiales en Brasil y la Política Nacional de Atención a la Salud de los Pueblos Indígenas. Se discuten dos ejes analíticos: 1) la noción de articulación del conocimiento en salud indígena como estrategia ambigua para una política de afirmación de derechos, 2) la crisis permanente en salud indígena como símbolo de gestión precaria que reproduce desigualdades históricas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ARAÚJO, Reginaldo S. Política Nacional de Atenção à Saúde Indígena no Brasil: dilemas, conflitos e alianças a partir da experiência do Distrito Sanitário Especial do Xingu. 2012. 260f. Tese. (Doutorado em Antropologia Social) Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2012.

BARUZZI, Roberto G.; JUNQUEIRA, Carmen. Parque indígena do Xingu. Saúde, cultura e história. São Paulo: Terra Virgem Editora, 2005.

BRANDÃO, Maria C.; PAULA, Nilton C.; ATHIAS, Renato. Saúde indígena em São Gabriel da Cachoeira. Uma abordagem antropológica. Recife: Liber gráfica e editora, 2002.

BRASIL, Fundação Nacional de Saúde. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 40p., 2002.

BUCHILLET, Dominique. “A antropologia da doença e os sistemas oficiais de saúde”. In: BUCHILLET, D. (org.). Medicinas Tradicionais e Medicina Ocidental na Amazônia. Belém: Edições CEJUP, 1991.

BUCHILLET, Dominque. Contas de Vidro, Enfeites de Branco e Potes de Malária: Epidemiologia e representações de doenças infecciosas entre os Desana. Brasília: DAN/UNB, 1995. (Série Antropologia. v. 187)

COSTA, Dina C. Política Indigenista e assistência à saúde. Noel Nutels e o Serviço de Unidades Sanitárias Aéreas. Cadernos de Saúde Pública 4(3): 388-401, 1987.

DEBERT, Guita. Ética e as novas perspectivas da pesquisa antropológica. In: VÍCTORA, C.; OLIVEN, R. G.; MACIEL, M.E.; ORO, A.P. (Orgs.) Antropologia e Ética. O debate atual no Brasil. Niterói: EdUFF, 2004., p 45-54.

FERREIRA, Luciane. O. Medicinas Indígenas e as Políticas da Tradição - Entre discursos oficiais e vozes indígenas. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2013.

FRANKENBERG, Ronald. Risk: Anthropological and epidemiological narratives of prevention In: LINDENBAUM, S.; LOCK, M. (Eds.). Knowledge, power and practice. The Anthropology of medicine and everyday life. Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press, 1993, p. 219-244.

GALLOIS, Dominique. A categoria “doença de branco”: ruptura ou adaptação de um modelo etiológico indígena? In BUCHILLET, D. (Org.) Medicinas Tradicionais e medicina ocidental na Amazônia. Belém: Edições CEJUP, 1991, p. 175-206.

GARNELO, Maria Luiza; WRIGHT, R. “Doença, cura e serviços de saúde. Representações, práticas e demandas Baniwa”. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 17(2): 273-284, 2001.

GARNELO, Maria Luiza. Poder, hierarquia e reciprocidade: saúde e harmonia entre os Baniwa do Alto Rio Negro. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2003.

GARNELO, Maria Luiza. Política de saúde dos povos indígenas no Brasil: análise situacional do período 1990 a 2004. Porto Velho: UFRO/Rio de janeiro: Fundação Oswaldo Cruz. 2004.

GARNELO, Maria Luiza.; SAMPAIO, Sully. “Organizações indígenas e distritalização sanitária: os riscos de “fazer ver” e “fazer crer” nas políticas de saúde”. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21(4): 1217-1223, 2005.

GOFFMAN, Erving. Footing. In: Forms of Talk. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1981.

LANGDON, Esther. J.; GARNELO, L. (Orgs.) Saúde dos povos indígenas. Reflexões sobre Antropologia participativa. Rio de Janeiro: Contra Capa/ABA, 2004.

LANGDON, Esther J. ; DIEHL, Eliane E.; DIAS-SCOPEL, Raquel. O Papel e a Formação dos Agentes Indígenas de Saúde na Atenção Diferenciada à Saúde dos Povos Indígenas Brasileiros. In: TEIXEIRA, Carla.; GARNELO, Maria Luiza. (Orgs.) Saúde indígena em perspectiva: explorando suas matrizes históricas e ideológicas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2014, p. 213-240.

MAGALHÃES, Eduardo. D. O Estado e a saúde indígena: a experiência do Distrito Sanitário Yanomami. 2001, 203 pp. Dissertação (Mestrado em Serviço Social). Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Universidade de Brasília, Brasília, 2001.

MARQUES, Irânia. S. F. A política de atenção à saúde indígena: a implantação do Dsei de Cuiabá-MT. Dissertação. (Mestrado em Saúde Pública) Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2003.

MOURA-PONTES, Ana Lúcia.; GARNELO, Maria Luiza. La formación y ele tabago del agente indígena de salud en ele Subsistema de Salud Indígena en Brasil. Salud pública Méx [online]. vol.56, n.4, pp.386-392, 2014.

NOVO, Marina. P. Os Agentes Indígenas de Saúde do Alto Xingu. Brasília: ABA/Paralelo 15, 2010.

OLIVEIRA FILHO, João. P. Políticas indígenas contemporâneas na Amazônia brasileira: território, modos de dominação e iniciativas indígenas. In: D´INCAO, M.A. (Org.). O Brasil não é mais aquele ... Mudanças sociais após a redemocratização. São Paulo: ed. Cortez, 2001, p. 217-236.

OLIVEIRA FILHO, João. P. Mensurando alteridade, estabelecendo direitos: práticas e saberes governamentais na criação de fronteias étnicas. Revista Dados – revista de Ciências Sociais, v.55, p. 105-108, 2012.

PARESCHI, Ana Carolina. Desenvolvimento sustentável e pequenos projetos: Entre o projetismo, a ideologia e as dinâmicas sociais. 2002. 380f. Tese. (Doutorado em Antropologia Social) Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade de Brasília, Brasília, 2002.

RAMOS, Alcida. R. O Papel Político das Epidemias: o caso Yanomami. Série Antropologia, vol. 153. Brasília: DAN/UNB, 1993.

SCOPEL, Daniel. Uma etnografia sobre a pluralidade de modelos de atenção à saúde entre os índios Munduruku na terra indígena Kwatá Laranjal, Borba, Amazonas: práticas de automação, xamanismo e biomedicina. 262f. Tese. (Doutorado em Antropologia Social). Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.

SCOPEL, Daniel. DIAS-SCOPEL, Raquel.; LANGDON, Esther J. Intermedicalidade e protagonismo: a atuação dos agentes indígenas de saúde Munduruku da Terra Indígena Kwatá-Laranjal, Amazonas, Brasil. Cad. Saúde Pública 31 (12), 2015.

SILVA, Cristina D. Cotidiano, saúde e política: uma etnografia dos profissionais da saúde indígena. 276f. Tese. (Doutorado em Antropologia Social) Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade de Brasília, Brasília, 2011.

SILVA, Cristina D. Como terceiros: reflexões entre agentes indígenas de saúde no alto Tapajós (PA).. In: Carla Teixeira, Carlos Guilherme do Valle, Rita de Cássia Neves. (Org.). Saúde, mediações e mediadores. 1 ed. Brasília: ABA Publicações, v. 1, p. 221-248, 2017.

SILVA, Cristina D. De improvisos e cuidados: a saúde indígena e o campo da enfermagem. In: Carla Teixeira; Luiza Garnelo. (Org.). Saúde indígena em perspectiva: explorando suas matrizes históricas e ideológicas. 1ed. Rio de Janeiro: Fiocruz Editora, 2014.

SMILJANIC, Maria I. Da observação à participação: Reflexões sobre o ofício do Antropólogo no contexto do Distrito Sanitário Yanomami. Brasília: DAN/UNB, 2008. (Série Antropologia, v. 417)

SOUSA, Maria da Conceição.; SCATENA, João H.G.; SANTOS, Ricardo V. O Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI): criação, estrutura e funcionamento. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro 23(4):853-861, 2007.

SOUZA LIMA, Antonio C. Um grande cerco de paz. Poder tutelar, indianidade e formação do estado no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1995.

SOUZA LIMA, Antonio C. Tradições de conhecimento para gestão colonial da desigualdade: reflexões a partir da administração indigenista no Brasil. In: BASTOS, C.; ALMEIDA, M. V.; FELDMAN-BIANCO, B. (Orgs.) Trânsitos coloniais: diálogos críticos luso-brasileiros. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2002a, p. 151-172.

SOUZA LIMA, Antonio C. Sobre gestar e gerir a desigualdade: pontos de investigação e dialogo. In: SOUZA LIMA, Antonio C. Gestar e Gerir: estudos para uma antropologia da administração pública no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará. 316 pp. (Coleção Antropologia da Política), p.11-22, 2002b.

TEIXEIRA, Carla C. Políticas de saúde indígena no Brasil em perspectiva. In: SILVA, C. T.; SOUZA LIMA, A. C.; BAINES, S. (Org.). Problemáticas Sociais para Sociedade Plurais: Políticas Indigenistas, Sociais e de Desenvolvimento em Perspectiva Comparada. São Paulo: Edit. AnnaBlume, p. 129-146, 2009.

TEIXEIRA, Carla C. Autonomia em saúde indígena: sobre o que estamos falando? Anuário Antropológico 2009/I. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 2010.

TEIXEIRA, Carla C. A produção política da repulsa e os manejos da diversidade na saúde indígena brasileira. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, 55(2), 2012.

TEIXEIRA, Carla C. Do Museu aos Manuais: reflexões sobre o agente indígena de saneamento. In: Teixeira, C.C.; Garnelo, L. (Org.). Saúde indígena em perspectiva: explorando suas matrizes históricas e ideológicas. 1ed.Rio de Janeiro: Fiocruz, v. 1, 2014, p. 145-180.

TEIXEIRA, Carla C. Participação social na saúde indígena: a aposta contra a assimetria no Brasil? Amazônica - Rev. Antropol. (Online) 9 (2): 716 - 733, 2017.

TEIXEIRA, Carla C.; SILVA, Cristina D. Antropologia e saúde indígena: mapeando marcos de reflexão e interfaces de ação. Anuário Antropológico, v. I, p. 35-57, 2013.

TEIXEIRA, Carla C.; SILVA, Cristina D. Indigenous health in Brazil: Reflections on forms of violence. Vibrant (Florianópolis), v. 16, p. 1-22, 2019.

Publicado

01-03-2021

Cómo citar

DIAS DA SILVA, C. una crisis permanente: reflexiones sobre la política de salud indígena basada en el caso de Alto Tapajós (PA). Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 8, n. 14, p. 1–20, 2021. DOI: 10.21680/2446-5674.2021v8n14ID21974. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/21974. Acesso em: 22 dic. 2024.

Número

Sección

Artigos