Lobolar, casarse y regalar
apuntes sobre lobolo en Mozambique
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-5674.2022v9n17ID27913Palabras clave:
Antropología del parentesco, Etnología Africana, Lobolo, MozambiqueResumen
En este artículo busco presentar el debate antropológico sobre el lobolo y, a partir del análisis de datos etnográficos sobre una de las ceremonias que seguí en 2019, en la provincia de Gaza, reflexionar sobre el carácter dinámico, plural y sincrético de la ceremonia. abandonar concretamente la definición de lobolo mientras se compra a mujeres. Motivado por distintas experiencias conyugales, el lobolo en la región sur de Mozambique se presenta como una ceremonia que afirma y valora espiritualidades, afectos, alianzas y descendencia. Su realización desencadena la movilización y presencia de familiares y de todo el barrio. En Mozambique, a pesar de los procesos de colonización y descolonización, el lobolo nunca ha dejado de practicarse. Su permanencia histórica está ligada a un continuo proceso de reinvención.
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