La “fotrica” como malla y la posibilidad de entrelazar memorias y trayectorias
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-5674.2023v10n19ID30985Palabras clave:
Antropología Visual, Fotrica, Malla, Memoria colectivaResumen
Este artículo busca proponer algunos apuntes sobre “fotrica”. En este sentido, el texto presenta perspectivas teóricas que subyacen en lo que se ha denominado “fotrica”, terminología basada en la tensión de la idea de futrica, en un contexto de investigación en el que las imágenes se asocian a relatos orales. Así, “fotrica” se concibe como una malla relacional y un movimiento de composición y articulación de memorias y trayectorias de mujeres que comparten un mismo contexto comunitario. Insertada en una investigación fotobiográfica, la “fotrica” es pensada como un movimiento relacional y conceptual que subsidiará la intersección de las trayectorias de mujeres en investigaciones en curso en la Zona Rural de Londrina, Paraná, en el Distrito de Maravilha. A partir de ello propongo que la “fotrica” puede caracterizarse como una composición contrahegemónica que subyace en la intersección y articulación de fotobiografías y que se configura como un instrumento conceptual que puede visibilizar el resurgimiento de una memoria colectiva sobre una territorialidad compartida.
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