Entre sangre y úteros
una reflexión sobre el potencial de la investigación antropológica sobre la histerectomía
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-5674.2023v10n19ID33567Palabras clave:
Histerectomía, Útero, Justicia Reproductiva, Antropología de la SaludResumen
La extirpación del útero es un procedimiento que puede estar indicado por diversas razones y que afecta a las personas de diferentes maneras. Por lo general, el proceso de enfermedad uterina puede estar causado por fibromas benignos que dan lugar a la histerectomía, y se analiza aquí a través de los relatos de mujeres urbanas de clase media que se han sometido a la intervención. En este artículo, además de presentar la histerectomía y los principales itinerarios terapéuticos que conducen a la cirugía, intento reflexionar sobre el potencial del tema para la Antropología de la Salud y del Género, dado que la decisión de extirpar el útero impregna las experiencias con la maternidad y las reflexiones sobre el significado de este órgano en la vida de las personas. Entiendo que la investigación realizada tuvo sus límites metodológicos, al basarse en 15 entrevistas semiestructuradas con mujeres urbanas de clase media de Brasilia. En este sentido, sugiero que nuevas investigaciones sobre las enfermedades uterinas, especialmente la histerectomía, tienen el potencial de ser analizadas desde diferentes perspectivas, especialmente utilizando nuevas metodologías y diversificando los actores involucrados.
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