Etnografía online y la memoria viva del candomblé en las redes sociales
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-5674.2024v11n21ID35012Palabras clave:
Etnografía online, Memoria, Redes sociales, CandombléResumen
Este artículo propone una reflexión acerca del uso de las redes sociales como espacio de memoria de una comunidad afroreligiosa en la ciudad de Fortaleza, Ceará, Brazil. La investigación sobre el perfil de esta casa de candomblé en el Instagram, com su material fotográfico, nos ha llevado a analizar la función e importancia de las tecnologías digitales en la producción de una narrativa que agrega estrategicamente la voluntad de trabajar la visibilidad de la casa de candomblé y la tentativa de apropiación de un pasado turbulento, en función del asesinato de su fundadora. Las imágenes publicadas representando el pasado y presente de esta colectividad, refuerzan los lazos de una comunidad que, más allá de ser religiosa, también se construye como una “comunidad emocional”. Examinando el compartir de esta externalización de la memoria colectiva, viva y reinventada a través de la tecnología digital, analizamos también cómo la necesidad de desarrollar una metodología de etnografía online emerge del proprio campo de investigación, revelando los juegos de la reflexividad en un equipo de trabajo compuesto por investigadores y colaboradores que también mantienen vínculos institucionales y rituales con la comunidad afroreligosa investigada.
Descargas
Citas
ARAÚJO, Patrício C. Segredos do poder: hierarquia e autoridade no candomblé. São Paulo: Arché, 2018.
AQUINO, Patricia. de, Quand le candomblé, religion afro-brésilienne se saisit des médias, Le temps des médias, n°17, p. 100-110, 2011.
BOURDIEU, Pierre. Gênese e estrutura do campo religioso. In: BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. 7 ed., São Paulo: Perspectiva, 2011. p. 27-78.
CONCEIÇÃO, Joanice. Masculinidade religiosa, patriarcado e feminicídio: revendo o caso de Mãe Obassi. In: SANTOS, João Diógenes Ferreira dos; CARVALHO FILHO, Milton Júlio de; CUNHA, Tânia Rocha Andrade. (Orgs.). Memórias, Masculinidades e Feminilidades. Uberlândia, Navegando Publicações, 2021, p. 61-84.
DAWSON, Lorne & COWAN, Douglas E. (eds.). Religion Online. Finding faith on the Internet. New York: Routledge, 2004.
DEVEREUX, Georges. De l’angoisse à la méthode dans les sciences du comportement. Paris: Aubier, 1980.
FERRAZ, Cláudia Pereira. A Etnografia Digital e os Fundamentos da Antropologia para Estudos Qualitativos em Mídias Online. Aurora: revista de arte, mídia e política, São Paulo, v.12, n.35, p. 46-69, jun./set. 2019.
FREITAS, Ricardo Oliveira de. Candomblé e Mídia. Breve histórico da tecnologização das religiões afro-brasileiras nos e pelos meios de comunicação. Acervo, Rio de Janeiro, v. 16, no 2, p. 63-88, jul./dez. 2003.
FREITAS, Ricardo Oliveira de. Candomblé e mídias digitais: sobre a publicização do sagrado e do privado na Internet. In: 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - INTERCOM, 2019, Belém. Anais do 42o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo: INTERCOM, 2019.
HAMPATÉ BÂ, Amadou A tradição viva. In: UNESCO (Org.). História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África, 2.ed. rev. Brasília: ed. J. Ki-Zerbo, 2010, p. 167-212.
HEINICH, Nathalie De la visibilité. Excellence et singularité en régime médiatique. Paris: Éditions Gallimard, 2012.
HINE, Christine. Virtual Ethnography. Londres: Sage, 2000.
HINE, Christine Ethnography for the Internet. Embedded, Embodied and Everyday. London: Bloomsbury, 2015.
HOCHSCHILD, Arlie Russell. Le prix des sentiments. Au cœur du travail émotionnel. trad. Salomé Fournet-Fayas et Cécile Thomé, coll. « Laboratoire des sciences sociales ». Paris: La Découverte, 2017.
JIMENO, Myriam. Emoções e política: a vítima e a construção de comunidades emocionais. MANA, vol. 16, n. 1, p. 99-121, 2010.
LE BRETON, David. Les passions ordinaires. Anthropologie des émotions. Paris, Armand Colin, 1998.
LEITÃO, Débora K; GOMES, Laura Graziela. Etnografia em ambientes digitais: perambulações, acompanhamentos e imersões. Revista Antropolítica, Niterói, n. 42, p. 41-65, 1 sem. 2017.
MENEZES, Nilza. A violência de gênero nas religiões afro-brasileiras. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2012.
PAPERMAN, Patricia. Émotions privées, émotions publiques. Multitudes, n. 52, p. 164-170, 1 sem. 2013.
PASQUIER, Dominique Méthodes de recherche en contexte numérique: une orientation qualitative [sous la direction de] Mélanie Millette, Florence Millerand, David Myles et Guillaume Latzko-Toth. Presses de l’Université de Montréal, 2020.
PASTINELLI Madeleine. Pour en finir avec l’ethnographie du virtuel! Des enjeux méthodologiques de l’enquête de terrain en ligne. Anthropologie et Sociétés vol. 35, n. 1-2, Dossier Cyberespace et anthropologie: transmission des savoirs et savoir-faire p. 35-52, 2011.
POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento, Silencio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989, p. 3-15
RIMÉ, Bernard. Le partage social des émotions. Paris: Presses universitaires de France, 2005.
STIEGLER, Bernard. Anamnésia e hipomnésia: Platão, primeiro pensador do proletariado. Revista ARS, São Paulo, v. 7, 13, p. 23-41, Jun. 2009.
TRAMONTE, Cristina. Complexidades da religiosidade afro-brasileira no “terreiro” do ciberespaço. Revista Brasileira De História Das Religiões, 7, n. 20, p. 93-101, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Anne-Sophie Gosselin

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Português (Brasil)
English
Español (España)

