Nasce uma iabá: festa de iniciação de Oxum

Resumo

Este ensaio visual é refente a uma etnografia visual que enseja o registro das dimensões estéticas das cerimônias do candomblé por meio da fotografia. O autor, enquanto filho de santo, reitera como essa tradição religiosa é subalternizada diante dos saberes hegemônicos que marginalizam corpos dissidentes. A partir de aportes decoloniais, o ensaio propõe uma outra possibilidade de dimensionar a visão às manifestações das religiões de matriz africana, em uma proposição de rompimento com as imposições coloniais. O ensaio visual é pautado no registro de uma cerimônia pública no solo sagrado do Terreiro T’Aziry Ladè, onde uma noviça, recém-iniciada para a divindade matriarca Oxum, é apresentada à comunidade da religião de matriz africana.