Ressonâncias no processo de demolição do Palácio Monroe
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2018v13n01ID17608Palavras-chave:
Patrimônio Cultural, Palácio Monroe, Demolição, RessonânciaResumo
Todo patrimônio material possui uma dimensão imaterial que é o reflexo da atribuição de valor que as pessoas conferem a um determinado bem cultural. Assim, a noção de patrimônio permite tanto uma abordagem material quanto imaterial, reunindo em si estas duas dimensões. Este aspecto da subjetividade ou da imaterialidade do patrimônio se relaciona, de certa forma, com a questão da ressonância, ou seja, com o grau de reconhecimento de um determinado patrimônio cultural junto aos diversos setores da população. O Palácio Monroe, prédio público de estilo arquitetônico eclético situado no Rio de Janeiro e que abrigou a Câmara dos Deputados por 8 anos e o Senado Federal por 35 anos, foi demolido em 1976 durante o regime autoritário brasileiro. Neste artigo apresentaremos como foi realizada a sua demolição e qual foi a sua ressonância perante a população da cidade.
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