Memórias alagadas

a Amazônia Oriental e os projetos hidrelétricos, o caso da UHE de Estreito (MA/TO)

Autores

  • Cícero Pereira da Silva Júnior
  • Pere Petit

Palavras-chave:

Hidrelétrica de estreito, Memória, Impactos sociais, História Regional

Resumo

Este trabalho tem por intuito examinar as tensões presentes nas memórias dos ribeirinhos atingidos pela usina hidrelétrica de Estreito – MA/TO. Os atores sociais ouvidos são ex-moradores de uma localidade totalmente inundada pela barragem, conhecida como Ilha de São José. Atualmente, as famílias que moravam nesta ilha encontram-se distribuídas em reassentamentos localizados no estado do Tocantins. Todos os depoimentos são de moradores do reassentamento “Mirindiba”, situado a 20 km da cidade de Araguaína-TO. Como arcabouço metodológico lançamos mão da História Oral, tomando como pressuposto que a memória é uma ação individual ancorada em categorias socialmente construídas, posto que por mais que a experiência dos fatos seja individual e subjetiva, sempre se dá numa quadratura socialmente localizada.

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Biografia do Autor

Cícero Pereira da Silva Júnior

Formado em Filosofia pelo Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESMA), em História pela
Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e Mestre em Linguagens e Saberes na Amazônia na
Universidade Federal do Pará (UFPA).

Pere Petit

Doutor em História Econômica pela Universidade de São Paulo (USP), pós-doutor Universidad de
Salamanca (Espanha), vice-coordenador Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia da
Universidade Federal do Pará (UFPA).

Arquivos adicionais

Publicado

20-12-2014

Como Citar

SILVA JÚNIOR, C. P. da; PETIT, P. Memórias alagadas: a Amazônia Oriental e os projetos hidrelétricos, o caso da UHE de Estreito (MA/TO). Revista Espacialidades, [S. l.], v. 7, n. 01, p. 10–33, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/17620. Acesso em: 19 abr. 2024.