“Anos 70, não deu pra ti...”:

considerações sobre a memória, juventude e período autoritário através do filme “Deu pra ti, anos 70...” (1981) e da peça teatral “Bailei na Curva” (1983)

Autores

  • Alexandra Lis Alvim

Palavras-chave:

Cidade, Memória, Ditadura, Porto Alegre, Cultura

Resumo

Este trabalho se propõe a analisar duas produções culturais surgidas nos anos finais da última ditadura brasileira: o longa-metragem em Super 8, lançado em 1981, “Deu pra ti, anos 70...”, de Nelson Nadotti e Giba Assis Brasil, e a peça teatral “Bailei na Curva”, que estreou em 1983, pelo grupo Do Jeito Que Dá – duas produções que discorriam em tom nostálgico e reflexivo sobre a experiência da geração que cresceu sob o período autoritário. Ao tratar de sexualidade, política, identidade, drogas e comportamento, as duas obras trabalhavam em cima da memória recente ao mesmo tempo em que narravam o diálogo entre a transgressão e a inocência naqueles tempos repressivos com um mesmo espaço, uma mesma cidade como cenário e protagonista: Porto Alegre.

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Biografia do Autor

Alexandra Lis Alvim

Mestranda em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), licenciada em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membra do Laboratório de História e Arte (LABHARTE), UFSC. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7725946571406968.

Arquivos adicionais

Publicado

18-12-2015

Como Citar

ALVIM, A. L. “Anos 70, não deu pra ti...”:: considerações sobre a memória, juventude e período autoritário através do filme “Deu pra ti, anos 70...” (1981) e da peça teatral “Bailei na Curva” (1983). Revista Espacialidades, [S. l.], v. 8, n. 01, p. 89–106, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/17722. Acesso em: 7 maio. 2024.