O Brasil, a América Latina e a Europa
o acordo Mercosul/União Europeia, um retrospecto de uma negociação ainda não concluída
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2016v9n01ID17779Palavras-chave:
Mercosul, Política de subsídios, União EuropeiaResumo
O presente artigo trata das implicações da política de subsídio europeia e as consequências para o Mercosul e seu processo de integração. O texto está assim divido: em primeiro plano, está a do sentido de integração entre Mercosul e UE, com destaque para os países do Mercosul. A seguir, apresenta um histórico sobre as relações entre o Mercosul e a UE e um comparativo da formação dos dois, assim como as assimetrias quanto ao modelo adotado. Em seguida, concentra-se no destaque desempenhado pelo Brasil como “potência emergente”, nas negociações no mercado de grãos e pelo fim dos subsídios. Ao apontar os cenários que compõem a implementação do acordo, dando atenção ao mercado de grãos, uma vez que a relação “Norte-Sul” tem relevância dentro do desenvolvimento das negociações entre os blocos. Por fim, um breve desenvolvimento do comercio mundial a partir da criação do GATT em 1947 e da Rodada de Doha em 2001, que pode contribuir para a conclusão desse acordo envolvendo blocos regionais ou países em desenvolvimento ou emergentes. O acordo entre os blocos pode se tornar concreto à medida que as assimetrias existentes entre ambos possa ser eliminada no tocante a política de subsídios? Abordando a perspectiva teórica baseada no funcionalismo de David Mitrany, que tem como proposta de integração regional o compartilhamento de soberania e responsabilidades entre os Estados, desenvolvida durante o período entreguerras de 1919-1939, e na interdependência complexa de Joseph Nye e Robert Keohane, desenvolvida em fins da década de 1970, a partir do fundamento de que as relações entre atores estatais e não-estatais seriam de dependência, junto a organizações transnacionais e blocos econômicos.
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