Homem, águas, fronteiras e palavras
José Eduardo Agualusa e a construção da identidade em trânsito
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2020v16n2ID20166Palavras-chave:
José Eduardo Agualusa, Identidade, Fragmentação, FronteirasResumo
O texto que se segue busca analisar as possibilidades conferidas pela narrativa literária a partir de um escritor que aqui defendemos como um exemplo do que Stuart Hall chama de “individuo fragmentado”. Em primeiro lugar, lista-se a necessidade da discussão de identidade, envolvendo e partindo de um ponto central, a saber, a pessoa do angolano José Eduardo Agualusa, escritor de ampla circulação pelos países lusófonos e em uma gama extensa de países e línguas. O objetivo central é o de analisar o escritor enquanto sujeito, sobretudo como um sujeito múltiplo a partir de sua experiência de descentramento identitário, que é também territorial, transnacional. Trata-se de perceber como sua obra faz um movimento que é, de certa forma, um espelho convexo de sua própria experiência.
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