ANTIRRACISMO(S) DE OUTRORA:
Juliano Moreira, Manoel Querino e a luta contra o racialismo científico (1870-1933)
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2021v17n2ID23590Palavras-chave:
Juliano Moreira; Manoel Querino; Antirracismo; Atlântico Negro; Racialismo científico.Resumo
Em meados do século XIX e início do século XX o Brasil passou por um processo de ressignificação das hierarquias socias e política com o declínio da escravidão e a ascensão da República. O controle da população negra recém liberta e as propostas de projetos nacionais para redefinir os novos rumos da sociedade figurava entre as preocupações das elites intelectuais. A construção de um projeto nacional tinha como base as teorias raciais que enxergava a população negra como o “problema” a ser solucionado. Este trabalho pretende lançar luz, seguindo a ideia de “multiplicidade da diáspora” no “Atlântico negro" de Paul Gilroy, sobre as trajetórias e atitudes antirracistas dos intelectuais baianos negros Manuel Querino e Juliano Moreira, diante do racialismo científico que hegemonizava nos meios acadêmicos daquele período.
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