A colônia do Carpina
dinâmica espacial e o corpo leproso na narrativa de um interno no ano de 1975.
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2023v19n2ID32249Resumo
Neste trabalho, a partir da narrativa do paciente Mariano Mendes dos Santos Filho, analisamos a dinâmica espacial da colônia do carpina e a percepção do corpo nesse espaço em 1975. Assim, construímos uma análise respaldada, sobretudo, em fontes orais e referenciais teórico-metodológicos que discutem a noção de espaço, refletindo especificamente sobre um período de transição no qual a política do isolamento tornava-se gradualmente questionável em razão da sua ineficácia e da descoberta das sulfonas.
Downloads
Referências
FONTES
CARVALHO, Zulmira de Oliveira. Zulmira de Oliveira Carvalho: depoimento
. Entrevistadora: Isaura Santos Castelo Branco. Hospital Colônia do
Carpina sua história, sua gente. Parnaíba, Sieart, 2018. Entrevista concedida para
a construção do livro sobre a colônia.
PIAUÍ. Decreto n° 398, de 15 de julho de 1941. Dá a denominação de Colônia do
Carpina ao atual leprosário São Lázaro. Diário Oficial do Estado do Piauí,
Teresina, PI, 1941.
SANTOS FILHO, Mariano Mendes dos. Mariano Mendes dos Santos Filho:
depoimento [abr.2017]. Entrevistadora: Márcia Maria da Costa Nascimento
Hospital Colônia do Carpina sua história, sua gente. Parnaíba, Sieart, 2018.
Entrevista concedida para a construção do livro sobre a colônia.
THIEL, Catarine. Curiosidade sobre o Butiá. Embrapa, Brasília, 03 de abril de
Disponível em:
<https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/42413422/curiosidades-sob
re-o-butia>. Acesso em dia: 10 de janeiro de 2023.
ALVARENGA, Antonia Valtéria Melo. Desenvolvimento e segregação: políticas
de modernização e isolamento compulsório de famílias afetadas pela lepra no Piauí
(1930-1960). 2011. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal
Fluminense, Niterói, 2011.
ANTUNES, Isa Cristina Barbosa. Leprosário São Francisco de Assis
(1923-1941): o espaço físico e as práticas médicas. 2018. Dissertação (Mestrado em
História) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.
CASTRO, Elizabeth Amori de. O Leprosário São Roque e Modernidade: uma
abordagem da Hanseníase na perspectiva da relação Espaço-Tempo. 2005.
Dissertação (Mestrado em Geografia) – Setor de Ciências da Terra, Universidade
Federal do Paraná, Curitiba, 2005.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 1998.
FERREIRA, José Jhonys. A HISTÓRIA DA LEPRA NO PIAUÍ: a fundação da
Colônia do Carpina e o tratamento aos leprosos em Parnaíba (1931-1939). 2021.
Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Plena em História) – Universidade
Federal do Piauí, Picos, 2021.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. O nascimento do hospital. Rio de
Janeiro, Graal 1993.
GOFFMAN, Erving. Manicômios, Prisões e Conventos. Tradução de Dante
Moreira Leite. 7ª edição. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001.
MONTEIRO, Yara Nogueira. Violência e profilaxia: os preventórios paulistas
para filhos de portadores de hanseníase. Saúde e Sociedade, São Paulo, v.7, n.1,
p. 3-26, fev.1998.
NASCIMENTO, Marcia Maria da Costa e Et al. Hospital colônia do Carpina: sua
história, sua gente. (Org.) Marcia Maria da Costa Nascimento. Parnaíba: Siert, 2018.
OLIVEIRA, Carolina Pinheiro Mendes Cahu de. De Lepra à Hanseníase: Mais
que um nome, novos discursos sobre a doença e o doente. 1950-1970. 2012. Tese
(Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012.
PORTER, Roy. História do corpo. In: BURKE, Peter. A escrita da História. São
Paulo: editora Unesp, 1992.
SILVA, Joseli Maria, et al. O corpo como elemento das geografias feministas e
queer: um desafio para análise no Brasil. In: SILVA, Joseli Maria, et al; ORNAT
Márcio José; CHIMIN JR., Alides Baptista (org). Geografia malditas: corpos,
sexualidades e espaços. Ponta Grossa: Toda Palavra, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Espacialidades
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de publicação inicial, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons CC BY-NC- SA 4.0, e pelos direitos de publicação. Os autores podem publicar seus trabalhos on-line em repositórios institucionais / disciplinares ou nos seus próprios sites. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original.
O autor também aceita submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Espacialidades acima explicitadas.
A Revista Espacialidades é um periódico de acesso aberto sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Internacional License (CC BY-NC-SA 4.0)
