O Eclipse de um Corpoflor
The eclipse of a Corpoflor
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2025v1n01ID38271Resumo
Analisamos, neste artigo, o termo "transmutação" em duas obras intituladas Corpoflor e Eclipse: espaço perecível de liberdade, de autoria da artista Castiel Vitorino Brasileiro, intelectual, travesti, escritora e psicóloga clínica, que, em sua produção intelectual e artística, defende a transmutação como um desígnio da vida. Ela compreende que a experiência de transfiguração de sua forma não se circunscreve à questão de gênero, mas constitui uma característica intrínseca aos seres viventes deste planeta. Castiel expande suas reflexões a partir das intimidades que pessoas travestis e corpos negros desenvolvem com outros seres que não os animais humanos. O artigo tece um percurso rizomático entre as questões e materialidades envolvidas nos dois trabalhos escolhidos e as discussões de Tiganá Santana, Conceição Almeida, Edgar Morin e Bunseki Fu-Kiau. Palavras-chave:Transmutação, Castiel Vitorino Brasileiro, ancestralidades.
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