AFRICANOS DE GUINÉ NA FREGUESIA DO SERIDÓ, SERTÃO DO RIO GRANDE DO NORTE (1788-1821): apontamentos preliminares

Resumo

Analisa os africanos e africanas classificados como Gentio de Guiné e a qualidade dos seus filhos, no Seridó, sertão da Capitania do Rio Grande do Norte, do fim do século XVIII aos primeiros anos do século XIX, através da análise dos livros de casamentos e batizados da referida freguesia. Parte de discussão historiográfica feita a partir dos estudos acadêmicos de Anicleide Sousa, Cláudia Lago, Sheila Faria e Solange Alves. Adota as premissas da História Quantitativa, conforme François Furet e José D’Assunção Barros, bem como, o Método Onomástico, como discutem Ginzburg e Poni. Considerando pelo menos um nubente com a qualidade Gentio de Guiné, constatou que, de 1.691 casamentos realizados no Seridó (1788 e 1834), cerca de menos de 1% envolviam nubentes Gentio de Guiné.