A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA NORTE-RIO-GRANDENSE FRENTE AO FLAGELO DAS SECAS (1830-1880)

Autores

  • Yasmim Azevedo da Silva

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-817X.2025v1n01ID38567

Resumo

Durante todo o século XIX, a receita da província do Rio Grande do Norte apoiava-se sobremaneira na arrecadação dos dízimos do gado vacum e cavalar. Localizando-se, contudo, este espaço administrativo em uma área castigada frequentemente pelas secas e suas consequências nefastas, a realidade norte-rio-grandense era marcada pela instabilidade administrativa na medida em que não era possível calcular um orçamento financeiro tão preciso frente à imprevisibilidade desta intempérie. Levando em consideração esta conjuntura, o presente trabalho pretende analisar, durante o período compreendido entre as décadas de 1830 e 1880, a relação entre o processo de institucionalização da justiça norte-rio-grandense e o fenômeno climático das secas. Atentando para as discussões presentes nos relatórios presidenciais acerca não somente da administração da justiça e das finanças, mas também das dinâmicas mais amplas ligadas à infraestrutura provincial, a exemplo do aparelhamento do corpo policial e a construção e o asseio das cadeias, objetivamos investigar como e até que ponto os efeitos da seca estiveram relacionados ao processo de consolidação do aparato judiciário nesta província.

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Publicado

22-04-2025

Como Citar

AZEVEDO DA SILVA, Yasmim. A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA NORTE-RIO-GRANDENSE FRENTE AO FLAGELO DAS SECAS (1830-1880). Revista Espacialidades, [S. l.], v. 1, n. 01, p. 359–372, 2025. DOI: 10.21680/1984-817X.2025v1n01ID38567. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/38567. Acesso em: 24 dez. 2025.