AS JUNTAS GOVERNATIVAS DO RIO GRANDE DO NORTE

eleições e conflitos (1821-1822)

Autores

  • Adriel Pacheco Loiola Gomes PPGH/UFRN

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-817X.2025v1n01ID38617

Resumo

Resumo: O início do século XIX na capitania/ província do Rio Grande do Norte, foi marcado por profundas agitações políticas. Dois eventos com grau de proximidade muito curto marcaram a história política do Rio Grande do Norte. Em 1817, a até então capitania, vivenciou uma experiência com um governo republicano instalado a partir da Insurreição de 1817.  Ainda em 1821 foi implementado o sistema de Juntas de Governo Provisório. Com o perdão concedido a todos os envolvidos com a Insurreição de 1817, os presos na Bahia retornaram a suas províncias e puderam participar das eleições para Juntas de Governo Provisório e, com isso, houve novas disputas entre as elites locais vieram à tona. Este trabalho busca analisar os conflitos entre as elites locais nas Juntas de Governo Provisório entre 1821 e 1822.

Palavras-chaves: Juntas de Governo Provisório; Rio Grande do Norte; Elites locais; Século XIX.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARBOSA, Maria do Socorro Ferraz. Liberais constitucionalistas entre dois centros de poder: Rio de Janeiro e Lisboa. Tempo [em linha]. V. 12, n. 24, p. 98-125, 2008.

BERBEL, Márcia Regina. A nação como artefato: deputados do Brasil nas cortes portuguesas (1821-1822). São Paulo: Hicitec/ FAPESP, 1999.

CHAVES, Cláudia. As juntas da fazenda durante o processo de provincialização no Brasil. Anais XII CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA ECONÔMICA E 13º CONFERÊNCIAS INTERNACIONAL DE HISTÓRIA DE EMPRESAS. Niterói: Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica, p. 1-14, 2017.

DOMINGOS, Marcus Caetano. Já raiou a liberdade? Constitucionalismo e governo provisório em Minas Gerais: entre projetos e práticas – (1821-1822). Tese (Doutorado em História) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Programa de Pós Graduação em História. Franca, 427 f. 2023.

FRAGOSO, João. A nobreza vive em bandos: a economia política das melhores famílias da terra do Rio de Janeiro, século XVII. Tempo. Rio de Janeiro, nº 15, p. 11-35, jan., 2003.

GALVES, Marcelo Cheche. Ao público sincero e imparcial: imprensa e independência do Maranhão (1821-1826). Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História. Rio de Janeiro. 356 f. 2010.

NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. O teatro: as origens da cultura política luso-brasileira e seus veículos de divulgação. In ______. Corcundas e Constitucionais: a cultura política da Independência (1820-1822). Rio de Janeiro: Ed. Revan, 2003 p. 27-53.

NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. Nas margens do liberalismo: voto, cidadania e constituição no Brasil (1821-1824). Revista de História das Ideias. Coimbra v. 37, 2019.

SOUZA, Iara Lis Carvalho. O imperador-contrato. In ______. Pátria Coroada: o Brasil como corpo político autônomo (1780-1831). São Paulo: Fundação Editora UNESP, 1999, p.107-205.

HESPANHA, Antônio Manuel; SILVA, Ana Cristina Nogueira. O quadro espacial. In. MATTOSO, José (coord.). História de Portugal. v. 4. Lisboa: Ed. Estampa, 1998, p. 35-41.

Downloads

Publicado

22-04-2025

Como Citar

PACHECO LOIOLA GOMES, Adriel. AS JUNTAS GOVERNATIVAS DO RIO GRANDE DO NORTE: eleições e conflitos (1821-1822). Revista Espacialidades, [S. l.], v. 1, n. 01, p. 344–358, 2025. DOI: 10.21680/1984-817X.2025v1n01ID38617. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/38617. Acesso em: 7 dez. 2025.