REFLEXÕES SOBRE A APROPRIAÇÃO DO MEDIEVO NA POLÍTICA DIREITISTA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2025v1n1ID41640Resumo
O artigo aborda a disseminação de informações equivocadas sobre a Idade Média na internet, destacando como estereótipos negativos e simplificações históricas distorcem a compreensão desse período. Analisa a apropriação de símbolos e expressões medievais pela extrema-direita brasileira, como "Deus Vult" e a estética dos cavaleiros templários, para promover discursos de ódio e nacionalismo. Exemplos incluem manifestações de apoiadores políticos, como Paulo Kogos em trajes templários, e referências feitas por figuras públicas, como Felipe Martins. A pesquisa utiliza autores como Paulo Pachá e Andrew B. Elliott para contextualizar esse fenômeno global e histórico. Como resultado, foram desenvolvidos um site e uma cartilha didática para combater mitos, questionar discursos e incentivar o uso de fontes confiáveis no aprendizado de história, respondendo à pergunta central: por que a direita brasileira se apropria da estética medieval?
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