O processo de sacralização do malandro e a ressignificação da personalidade histórica

Autores/as

  • Pedro Guimarães Pimentel

Palabras clave:

Umbanda, Malandro, Memória, Sacralização

Resumen

Categoria social das primeiras décadas do século XX, o malandro foi sacralizado pela prática da Umbanda e do Catimbó, convertendo-se numa categoria espiritual. As dimensões profanas da relaçáo com o trabalho, a violência e a mulher sáo constantemente ressignificadas para que possa assumir o sagrado. Igualmente, foram revistas as potencialidades dos componentes da indumentária do personagem que ganham contornos e funcionalidades correspondentes às expectativas de um culto assistencialista, como o da Umbanda. O malandro sagrado pode entáo subsumir as alcunhas pejorativas que o caracterizavam na sua existência profana, já que lhe têm conferidos, em acréscimo, novos atributos. Em posse desses novos títulos é que atuará e representará nos espaços sagrados umbandistas, realizando-se, desta forma, num novo homem. Com base em discussões teóricas acerca das temporalidades, da memória, do profano e do sagrado e da análise do discurso, tal ‘processo de sacralizaçáo’ será investigado.

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Publicado

12-07-2011

Cómo citar

PIMENTEL, P. G. O processo de sacralização do malandro e a ressignificação da personalidade histórica. Mneme - Revista de Humanidades, [S. l.], v. 12, n. 29, 2011. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/1024. Acesso em: 23 nov. 2024.